terça-feira, 22 de outubro de 2013

O Castigo em assistir a televisão aberta

Existe algo quase autoevidente  é o fato da televisão aberta possuir um baixíssimo nível de qualidade, tanto para educar quanto entreter.  A busca imediata por retorno financeiro pelos proprietários dos canais da televisão aberta, tem provocado um excesso de programas de baixa qualidade tudo para que se tenha bastante patrocinador, dando retorno financeiro , programas baratos de orçamento modesto permitindo bastante lucro ou alugando seu horário para pastores vigaristas que prometem falsos milagres em troca de gordas doações.
Vejam o que Aristóteles diz sobre o que move nossa escolha:
 “Existem três objetos de escolha e três de rejeição: o nobre, o vantajoso e o agradável; e seus três contrários, o vil, prejudicial e o doloroso.” – Ética a Nicômaco de Aristóteles, livro II, cap. 3.
Os canais de televisão não exibem nada ou quase nada de nobre, vantajoso e agradável, mas apenas conteúdos fúteis e desinteressantes, são programas de fofoca tocos, programas de variedade entediante, novelas com histórias chatas e cheias de baixaria, programas de humor sem graça, reality shows de conteúdo fútil,  filmes que em sua maioria são de péssima qualidade e pastores quase sempre vigaristas.  
Domingo por exemplo é um dia que é quase um “inferno na terra” com quase todos os canais oferecendo programas de auditório que não oferecem nada que consiga entreter o telespectador, vêm cantores ruins, debates desinteressantes e alguns números de espetáculo entediante, seus quadros não são interessantes porque nada ensinam e muito menos entretém, serve apenas para preencher espaço para o patrocinador.  O que os canais querem  é chance para colocar patrocinadores e lucrarem.
A televisão o que ela mais faz é afastar o espectador do que o atrair com seu conteúdo de péssima qualidade.
Nunca ou quase nunca se vê documentários de qualidade que fale sobre tecnologia, sobre o mundo natural, história e cultura (cultura de verdade), filmes e seriados que sejam divertidos, programas que estimulem condutas nobres e programas artísticos de qualidade. Nada de útil, agradável e nobre é exibido na televisão aberta. Fazendo uma analogia, podemos considerar a Televisão aberta um depósito de lixo.

A melhor resposta é boicotar os canais abertos e usarmos a internet, porque ninguém vai patrocinar programas sem audiência e terão de ofertar coisas melhores para terem audiência. Ninguém merece programação atual de nossas TVs.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A Ética aristotélica contra o liberalismo e socialismo

"Como dissemos anteriormente que se deve preferir o meio-termo e não o excesso ou a falta, e que o meio-termo e determinado pelos ditames da reta razão, vamos discutir agora a natureza desses ditames.

(...)

A virtude de uma coisa é relativa ao seu funcionamento apropriado. Ora, na alma existem três coisas que controlam a ação e a verdade: sensação, razão e desejo. Destas três, a sensação não é princípio de nenhuma ação: bem o mostra o fato de os animais inferiores possuírem sensação, mas não participarem da ação. A afirmação e a negação no raciocínio correspondem, no desejo, ao buscar e ao fugir; de modo que, sendo a virtude moral uma disposição de caráter relacionada com a escolha, e sendo a escolha um desejo deliberado, tanto deve ser verdadeiro o raciocínio como reto o desejo para que a escolha seja acertada, e o segundo deve buscar exatamente o que afirma o primeiro.

Ora, esta espécie de intelecto e de verdade é prática. Quanto ao intelecto contemplativo, e não prático nem produtivo, o bom e o mau estado são, respectivamente, a verdade e a falsidade (pois essa é a obra de toda a parte racional); mas da parte prática e intelectual o bom estado é a concordância da verdade com o reto desejo. A origem da ação — sua causa eficiente, não final — é a escolha, e a da escolha é o desejo e o raciocínio com um fim em vista. Eis aí por que a escolha não pode existir nem sem razão e intelecto, nem sem uma disposição moral; pois a boa ação e o seu contrário não podem existir sem uma combinação de intelecto e de caráter. O intelecto em si mesmo, porém, não move coisa alguma; só pode fazê-lo o intelecto prático que visa a um fim qualquer. E isto vale também para o intelecto produtivo, já que todo aquele que produz alguma coisa o faz com um fim em vista; e a coisa produzida não é um fim no sentido absoluto, mas apenas um fim dentro de uma relação particular, e o fim de uma operação particular. Só o que se pratica é um fim irrestrito; pois a boa ação é um fim ao qual visa o desejo.

Portanto, a escolha ou é raciocínio desiderativo ou desejo raciocinativo, e a origem de uma ação dessa espécie é um homem. (Deve-se observar que nenhuma coisa passada é objeto de escolha; por exemplo, ninguém escolhe ter saqueado Tróia, porque ninguém delibera a respeito do passado, mas só a respeito do que está para acontecer e pode ser de outra forma, enquanto o que é passado não pode deixar de haver ocorrido; por isso Agatão tinha razão em dizer:

"Pois somente isto é ao próprio Deus vedado: O fazer não sucedido o que uma vez aconteceu."

Como acabamos de ver, a obra de ambas as partes intelectuais é a verdade. Logo, as virtudes de ambas serão aquelas disposições segundo as quais cada uma delas alcançará a verdade em sumo grau.

(...)

Há uma diferença entre investigação e deliberação, pois esta última é a investigação de uma espécie particular de coisa. Devemos apreender igualmente a natureza da excelência na deliberação: se ela é uma forma de conhecimento científico, uma opinião, a habilidade de fazer conjeturas ou alguma outra espécie de coisa.

Não se trata de conhecimento científico, porque os homens não investigam as coisas que conhecem, ao passo que a boa deliberação é uma espécie de investigação, e quem delibera investiga e calcula. Tampouco é habilidade em fazer conjeturas, pois, além de implicar ausência de raciocínio, esta é uma qualidade que opera com rapidez, ao passo que os homens deliberam longamente, e diz-se que a conclusão do que se deliberou deve ser posta logo em prática, mas a deliberação deve ser lenta. Do mesmo modo, a vivacidade intelectual também difere da excelência na deliberação; é ela uma espécie de habilidade em conjeturar.
Não se pode, por outro lado, identificar a excelência na deliberação com uma opinião de qualquer espécie que seja. Mas, como o homem que delibera mal comete um erro, enquanto o que delibera bem o faz corretamente, claro está que a excelência no deliberar é uma espécie de correção — não, porém, de conhecimento ou de opinião. Com efeito, conhecimento correto é coisa que não existe, assim como não existe conhecimento errado; e a opinião correta é a verdade. Ao mesmo tempo, tudo que é objeto de opinião já se acha determinado. Mas, por outro lado, a excelência da deliberação envolve raciocínio. Resta, pois, a alternativa de que ela seja a correção do raciocínio. Com efeito, esta ainda não é asserção, mas a opinião o é, tendo já ultrapassado a fase da investigação; e o homem que delibera, quer o faça bem, quer mal, busca alguma coisa e calcula. Mas a excelência da deliberação é certamente a deliberação correta. Por isso devemos indagar primeiro o que seja a deliberação e qual o seu objeto. E, uma vez que existe mais de uma espécie de correção, evidentemente a excelência no deliberar não é uma espécie qualquer; porque o homem incontinente e o homem mau, se forem hábeis, alcançarão como resultado do seu cálculo o que propuseram a si mesmos, de forma que terão deliberado corretamente, mas o que terão alcançado é um grande mal para eles. Ora, ter deliberado bem é considerado uma boa coisa, pois é essa espécie de deliberação correta que constitui a excelência da deliberação — isto é, aquela que tende a alcançar um bem. Entretanto , é até possível alcançar o bem e chegar ao que se deve fazer mediante um silogismo falso — não, todavia, pelo meio correto, sendo falsa a premissa menor; de forma que tampouco isso é a excelência no deliberar — essa disposição em virtude da qual atingimos o que devemos, se bem que não pelo meio correto.

Por outro lado , é possível alcançá-lo por uma longa deliberação enquanto um outro homem chega a ele rapidamente. Por conseguinte, no primeiro caso não possuímos ainda a excelência no deliberar, que é a correção no que diz respeito ao conveniente — a correção tanto no que toca ao fim como ao meio e ao tempo. Além disso, é possível ter deliberado bem, quer no sentido absoluto, quer com referência a um fim particular. A excelência da deliberação no sentido absoluto é, pois, aquilo que logra êxito com referência ao que é o fim no sentido absoluto, e a excelência da deliberação num sentido particular é o que logra um fim particular. Se, pois, é característico dos homens dotados de sabedoria prática o ter deliberado bem, a excelência da deliberação será a correção no que diz respeito àquilo que conduz ao fim de que a sabedoria prática é a apreensão verdadeira." - Ética a Nicômaco de Aristóteles, Livro VI

Hoje encontra-se os conservadores em escolher qual caminho a seguir, porque existe o liberalismo com sue individualismo extremado e do outro lado o socialismo com seu coletivismo igualmente extremado. Não existe um meio-termo entre o bem-comum e minha individualidade. O que existe são ideologias prontas e cada uma você tem de a aceitar por completo, não existe uma síntese entre o bem comum e minha individualidade. E nessas escolhas vemos defesa de abominações como casamento gay, aborto, uso de drogas e eutanásia.

O ser humano tem a faculdade de sentir, raciocinar e realizar escolhas, com o sentidos temos acesso ao mundo externo, com o desejo fazemos escolhas, com a razão compreendemos o mundo externo e deliberamos qual melhor decisão tomar. Nossas escolhas sempre devem estar delimitadas pela moral, não devemos escolher algo só pensando em nosso interesse, mas pensar em não causar danos a ninguém e almejar que se alcance o bem coletivo. Em nome do lucro e meus interesses pessoais não posso apoiar causas lesivas a sociedade como o casamento gay ou em nome da coletividade abrir mão de meu sustento adquirido com meu trabalho. Deve-se buscar seu sustento com coisas úteis a sociedade ou que não lhe façam mal, buscando seu dinheiro.

Somos responsáveis por nossa vida e muitas vezes pelo que nos acontece, não temos pro causa de más escolhas culpar a sociedade, mas também somos membros de uma comunidade e devemos com nosso trabalho quando obtemos nosso sustento pensar em sermos uteis para ela. Os liberais pecam em achar que toda ação só é licíta quando pensamos de maneira egoísta, que é tolice, devemos estaremos embutidos de um auto-interesse, mas também pelo altruísmo em ajudar e sermos úteis. Os socialistas erram de maneira grosseira em achar que toda nossa ação deve ser em beneficio do coletivo, quando devemos pensar em nosso bem-estar pessoal.

Natural uma pessoa buscar acumular dinheiro para ter uma vida confortável, licito que ela o faça desde que por meios honestos, que não causem mal a sociedade. Nem sempre é claro fazemos uma ação buscando nosso bem em si, como por exemplo a caridade, quando ajudamos ao próximo.Mas ninguém em nome do Estado pode ser forçado a abdicar de nossos interesses em nome da coletividade.

Tanto o liberalismo quanto o socialismo são nocivos a sociedade, um prega o egoismo exacerbado sem se preocupar com o outro, esquecendo que não somos indivíduos isolados, mas uma comunidade e temos de contribuir para o bem dessa comunidade para que ela se conserve. O socialismo é o oposto, tudo em nome do coletivo e esquece que esse coletivo tem pessoas com histórias próprias e desejos, que tem de pensar nos indivíduos que compõe nesse coletivo para que ele se conserve e eles se empenhem a trabalhar em prol dele.

O ideal é o conservadorismo, que faz uma ponte entre a individualidade e o coletivo. Que busca tanto seus interesses pessoais quanto os da comunidade.

Por isso repúdio tanto Ayn Rand e Karl Marx.

Dica de Leitura:

Aconselho a a lerem a carta de Epicuro a Meneceu, que é além de uma obra de fácil leitura, ela é curta e bastante agradável. Não concordo com tudo que Epicuro diz, mas ele possui teorias éticas interessantes para nosso dias. Epicuro demonstra que pode ser feliz com uma vida simples, sem consumismo ou vivendo em orgias, desde que se entregue a filosofia e se liberte das ilusões da vida, analisando e valorizando cada coisa corretamente e rejeitando desejos ilusórios. A teoria ética de Epicuro é um sério obstáculo a libertinagem sexual feminista.

Trecho fundamental:

Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito. Quem afirma que a hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou, ou que ela já passou, é como se dissesse que ainda não chegou ou que já passou a hora de ser feliz. Desse modo, a filosofia é útil tanto ao jovem quanto ao velho: para quem está envelhecendo sentir-se rejuvenescer através da grata recordação das coisas que já se foram, e para o jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que estão por vir; é necessário, portanto, cuidar das coisas que trazem a felicidade, já que, estando esta presente, tudo temos, e, sem ela, tudo fazemos para alcançá-la. Pratica e cultiva então aqueles ensinamentos que sempre te transmiti, na certeza de que eles constituem os elementos fundamentais para uma vida feliz.

(...)

Consideremos também que, dentre os desejos, há os que são naturais e os que são inúteis; dentre os naturais, há uns que são necessários e outros, apenas naturais; dentre os necessários, há alguns que são fundamentais para a felicidade, outros, para o bem-estar corporal, outros, ainda, para a própria vida. E o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a saúde do corpo e para a serenidade do espírito, visto que esta é a finalidade da vida feliz: em razão desse fim praticamos todas as nossas ações, para nos afastarmos da dor e do medo.

Uma vez que tenhamos atingido esse estado, toda a tempestade da alma se aplaca, e o ser vivo, não tendo que ir em busca de algo que lhe falta, nem procurar outra coisa a não ser o bem da alma e do corpo, estará satisfeito. De fato, só sentimos necessidade do prazer quando sofremos pela sua ausência; ao contrário, quando não sofremos, essa necessidade não se faz sentir.

É por essa razão que afirmamos que o prazer é o início e o fim de uma vida feliz. Com efeito, nós o identificamos como o bem primeiro e inerente ao ser humano, em razão dele praticamos toda escolha e toda recusa, e a ele chegamos escolhendo todo bem de acordo com a distinção entre prazer e dor.

Embora o prazer seja nosso bem primeiro e inato, nem por isso escolhemos qualquer prazer: há ocasiões em que evitamos muitos prazeres, quando deles nos advêm efeitos o mais das vezes desagradáveis; ao passo que consideramos muitos sofrimentos preferíveis aos prazeres, se um prazer maior advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo. Portanto, todo prazer constitui um bem por sua própria natureza; não obstante isso, nem todos são escolhidos; do mesmo modo, toda dor é um mal, mas nem todas devem ser sempre evitadas. Convém, portanto, avaliar todos os prazeres e sofrimentos de acordo com o critério dos benefícios e dos danos. Há ocasiões em que utilizamos um bem como se fosse um mal e, ao contrário, um mal como se fosse um bem.

Consideramos ainda a auto-suficiência um grande bem; não que devamos nos satisfazer com pouco, mas para nos contentarmos com esse pouco caso não tenhamos o muito, honestamente convencidos de que desfrutam melhor a abundância os que menos dependem dela; tudo o que é natural é fácil de conseguir; difícil é tudo o que é inútil.

Os alimentos mais simples proporcionam o mesmo prazer que as iguarias mais requintadas, desde que se remova a dor provocada pela falta: pão e água produzem o prazer mais profundo quando ingeridos por quem deles necessita.

Habituar-se às coisas simples, a um modo de vida não luxuoso, portanto, não só é conveniente para a saúde, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida: nos períodos em que conseguimos levar uma existência rica, predispõe o nosso ânimo para melhor aproveitá-la, e nos prepara para enfrentar sem temor as vicissitudes da sorte.

Quando então dizemos que o fim último é o prazer, não nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas pessoas que ignoram o nosso pensamento, ou não concordam com ele, ou o interpretam erroneamente, mas ao prazer que é ausência de sofrimentos físicos e de perturbações da alma. Não são, pois, bebidas nem banquetes contínuos, nem a posse de mulheres e rapazes, nem o sabor dos peixes ou das outras iguarias de urna mesa farta que tomam doce uma vida, mas um exame cuidadoso que investigue as causas de toda escolha e de toda rejeição e que remova as opiniões falsas em virtude das quais uma imensa perturbação toma conta dos espíritos. De todas essas coisas, a prudência é o princípio e o supremo bem, razão pela qual ela é mais preciosa do que a própria filosofia; é dela que originaram todas as demais virtudes; é ela que nos ensina que não existe vida feliz sem prudência, beleza e justiça, e que não existe prudência, beleza e justiça sem felicidade.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Feminismo: ontem libertino, hoje moralista

     Eu sou do tempo das "revistinhas suecas". Revista pornográfica era sinônimo de revista da Escandinávia. Nos anos 50, 60, 70 a mulher sueca era símbolo da mulher "liberada" sexualmente. Dizia-se que se você quer fazer "amor livre", vá passear na Suécia. As mulheres suecas tinha fama de fáceis e amigáveis. Já os homens suecos tinham fama de liberais e extremamente civilizados, do tipo que não briga se alguém come a sua mulherzinha. . Nessa época feminismo era sinal de sexo fácil, sem maiores dramas. A Rita Lee, fazia músicas dizendo que queria ser posta "de quatro", queria "comer" um garotão no elevador e que queria se entregar a um tarado desconhecido, "escandaloso, guloso". Ficava a mensagem subliminar (e também dita abertamente): apoie o feminismo e terá de brinde um mundo de sexo fácil e farto, afinal as mulheres "gostam de sexo tanto quanto os homens" e com a sua "independência" elas "superariam a repressão" e fariam sexo recreativo fácil, bastaria algumas palavras num bar.  Para variar era mais uma mentira do feminismo.

 Uma vez vitorioso, o feminismo tratou de cercar as mulheres de absurdas e desnecessárias garantias e reprimir sexualmente o homem como nenhum estado teocrático reprimiu. Nos países aonde o feminismo está mais dominante, tudo é proibido. É proibido olhar, é proibido se dirigir a quem não se conhece (e também a quem se conhece, sim). É proibido cantá-las, é proibido comer prostituta, é proibido fazer sexo consensual com elas (sim, é isso mesmo). É proibido, enfim, ao homem manifestar de qualquer forma o seu desejo sexual. E tudo isso sob pena de prisão, que as feministas ficam fuçando na polícia para se certificar que vai ser cumprida. As revistas suecas desapareceram faz tempo. As feministas não vão mostrar os seus corpos para recreação de ninguém. Na Escandinávia pode-se ver o programa sexual do feminismo em ação.  As mulheres são intocáveis e inolháveis. Basta a palavra delas para mandar um homem inocente para a cadeia. Olhar nos olhos é assédio sexual. Sexo consensual dá cadeia se der na veneta dela reclamar a posteriori de alguma coisa. Há uma verdadeira explosão de crimes sexuais na Suécia, mas não é que os suecos sejam tarados, pelo contrário, são os homens mais educados e cuidadosos do mundo. É que lá tudo é crime sexual e dá cadeia.

O feminismo transformou os países escandinavos (e está transformando agora mesmo os anglo saxões) em campos de concentração para homens. . para manter o sistema é necessário criar um consenso social acachapante. O sistema feminista é um sistema totalitário fechado. Isso significa que todas as suas partes são interligadas e que nenhuma parte delas pode cair, pois faria cair o todo. Por isso é impossível dialogar com o sistema sueco/anglo saxão ou negociar com ele. Ele não pode negociar nada, pelo contrário, vai expandindo a sua abrangência, fechando aos poucos os últimos respiradouros.

Vejam bem: nos anos 40 e 50 as mulheres suecas eram famosas por sua liberdade e por serem extremamente bem tratadas e imunes a quaisquer agressões. Elas eram as mulheres mais bem tratadas da história. Elas poderiam ter parado ali, poderiam ser agradecidas aos homens que lhes deram tudo aquilo e cujo trabalho criava o excedente social necessário para garantir o estilo de vida delas. Mas não, ao invés disso elas foram em frente, exigiram cada vez mais até criar o inferno na terra para os homens.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Insegurança no Brasil

"Nunca houve justiça por si só. Todo direito é baseado, sempre, numa convenção entre homens que se uniram em território de extensão diversas e chegaram a um acordo de que nenhum causará dano a outro ou dele sofrerá prejuízo.". - Epicuro

Não vou discutir aqui questão metafísica da justiça, mas debater a questão da segurança e sobre a função do Estado.
O Estado moderno com todo seu aparato policial repressor e seu sistema jurisdicional e carcerário existem sob a premissa de garantir aos cidadãos segurança e evitar ao cidadão que se faça justiça com as próprias mãos ou que seja vitima de violência. Todo esse aparato existe para que tenhamos tranquilidade
No Brasil os cidadãos comuns tem pouca tranquilidade, aonde os criminosos andam nas ruas tranquilos e quando são presos, logo são soltos pela justiça.E contamos com os defensores dos direitos humanos para defender os criminosos da suposta violência policial.
o cidadão comum que paga seus altos impostos não possui segurança nenhuma. Vive aflito pelo medo de sofrer algum mal da criminalidade e por isso mal sai de casa determinadas horas e investe em aparelhos de segurança.
Ai começo a questionar, para que o Estado brasileiro se nem segurança temos?

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Critica a idolatria do sexo

O texto a seguir é principalmente para os idolatras de mulher ou que julga um perdedor aquele que vive na balada comendo mulher. Os desafio a refutarem o que for escritor a seguir.

Começarei citando os ensinamentos do pensador grego Epicuro de Samos:

"Chamamos ao prazer princípio e fim da vida feliz. Com efeito, sabemos que é o primeiro bem, o bem inato, e que dele derivamos toda a escolha ou recusa e chegamos a ele valorizando todo bem com critério do efeito que nos produz."

 "Nem a posse das riquezas nem a abundância das coisas nem a obtenção de cargos ou o poder produzem a felicidade e a bem-aventurança; produzem-na a ausência de dores, a moderação nos afetos e a disposição de espírito que se mantenha nos limites impostos pela natureza."

"A ausência de perturbação e de dor são prazeres estáveis; por seu turno, o gozo e a alegria são prazeres de movimento, pela sua vivacidade."

"Quando dizemos, então, que o prazer é fim, não queremos referir-nos aos prazeres dos intemperantes ou aos produzidos pela sensualidade, como crêem certos ignorantes, que se encontram em desacordo conosco ou não nos compreendem, mas ao prazer de nos acharmos livres de sofrimentos do corpo e de perturbações da alma."

"A imediata desaparição de uma grande dor é o que produz insuperável alegria: esta é a essência do bem, se o entendemos direito, e depois nos mantemos firmes e não giramos em vão falando do bem.
E como o prazer é o primeiro e inato bem, é igualmente por este motivo que não escolhemos qualquer prazer; antes, pomos de lado muitos prazeres quando, como resultado deles, sofremos maiores pesares; e igualmente preferimos muitas dores aos prazeres quando, depois de longamente havermos suportado as dores, gozamos de prazeres maiores. Por conseguinte, cada um dos prazeres possui por natureza um bem próprio, mas não deve escolher-se cada um deles; do mesmo modo, cada dor é um mal, mas nem sempre se deve evitá-las. Convém, então, valorizar todas as coisas de acordo com a medida e o critério dos benefícios e dos prejuízos, pois que, segundo as ocasiões, o bem nos produz o mal e, em troca, o mal, o bem."

"Formula a seguinte interrogação a respeito de cada desejo: que me sucederá se se cumpre o que quer o meu desejo? Que me acontecerá se não se cumpre?"

"Alguns dos desejos são naturais e necessários; outros são naturais e não necessários; outros nem naturais nem necessários, mas nascidos apenas de uma vã opinião."



"Aqueles desejos que não trazem dor se não são satisfeitos não são necessários; o seu impulso pode ser facilmente posto de parte, quando é difícil obter a sua satisfação ou parecem trazer consigo algum prejuízo."

"Não deve supor-se antinatural que a alma ressoe com os gritos da carne. A voz da carne diz: não se deve sofrer a fome, a sede e o frio. E é difícil para a alma opor-se; antes, é perigoso para ela não escutar a prescrição da natureza, em virtude da sua exigência inata de bastar-se a si própria.
Realmente não sei conceber o bem, se suprimo os prazeres que se apercebem com o gosto, e suprimo os do amor, os do ouvido e os do canto, e ponho também de lado as emoções agradáveis causadas à vista pelas formas belas, ou os outros prazeres que nascem de qualquer outro sentido do homem. Não é também verdade que a alegria espiritual seja a única da ordem dos bens, porque sei também que a inteligência se alegra pelo seguinte: pela esperança de tudo aquilo que nomeei antes e em cujo gozo a natureza pode permanecer isenta de dor. Quando te angustias com as tuas angústias, te esqueces da natureza: a ti mesmo te impões infinitos desejos e temores."

Ao buscar os prazeres de nosso corpo, a suas satisfações temos que notar qual o efeito sobre nós. Temos necessidades fisiológicas como comer, beber, dormir, nos protegermos do frio e das intempéries do clima e descansarmos enquanto estamos cansados. A não satisfação desses desejos nos trazem graves consequências a nossa saúde. Existe aqueles prazeres naturais que não são necessários como o sexo e aqueles nascidos que não são nem naturais, nem necessários, mas nascidos da vã opinião como jogar video-game, ir ao teatro, ver filme e etc.



Quando buscamos um prazer temos que interrogar:

Se deixarmos de fazer aquilo que pretendermos fazer o que nos ocorrerá?
Se fizermos aquilo que aquilo que pretendermos fazer o que nos ocorrerá?

Temos sempre de analisar criteriosamente o efeito bom e o mal  que cada coisa tem naquele presente momento em nós.

Existe os prazeres estáveis que são a satisfação de nossas necessidades fisiológicas vitais e a busca de uma vida tranquila, sem frustração ou ansiedade e aquele prazer do movimento que vem da vivacidade que geralmente vem de prazeres não necessários e que podem depois vir acompanhado de sofrimento como a frustração e ansiedade.

Você pode buscar os prazeres não-necessários como ver futebol e ver filmes? Pode, desde que não os valorize tanto a ponto de ter efeito negativo como ansiedade e frustração. Tem de o buscar de maneira temperante, sem que os coloque como centro de sua vida a ponto de não os tendo provoque angústia ou temor.

O que isso teria haver com as mulheres?

Hoje a vagina e a busca do sexo é algo colocado como o centro do universo, a ponto de se sacrificar por aquele objeto de sua adoração, tendo angústia O sexo que trás uma breve satisfação sensorial, tem um efeito perverso que é todo aquele temor de ser taxado de pega-ninguém fracassado, de sempre ter sexo com belas mulheres e fazer tudo para ter aquela bela mulher.

O sexo não é tão importante assim, não ter uma vida sexual ativa ou não a desejar não tem nenhum efeito perverso, como a fome, a sede, cansaço, ou o frio, nada disso. Se uma pessoa idolatra o sexo em sua vida é mais um feche pessoa do que uma real necessidade.

E quem não se enquadra nos padrões  de ter uma vida sexual ativa é taxado de fracassado, como alguém que não alcançou um certo padrão determinado pela sociedade, mas esse padrão é mais fruto da ignorância do que algo importante a ser acalçado. E só tolos ligam para uma admiração vazia que nem beneficio ou maleficio lhe trás.

O que ocorre se uma pessoa deixa de fazer sexo? Algum mal físico lhe ocorre? Ela fica mais ignorante ou mais sábia? Absolutamente nada. O sexo é importante? Coisa nenhuma.



Mas você pode desfrutar dese gozo, pode, mas esteja advertido que não ganhe com isso nenhuma angústia ou temor. Não valorize o sexo ao ponto dele ser o centro de sua vida.

Não fique assumindo encargos impostos pelas mulheres só para obter algo banal.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

DESAFIO ÀS FEMINISTAS :

  Para feministas que nos fuxicam aqui neste blog , o confrade Strider Hiryu resolveu desafiá-las para um debate no Youtube para ver o quão vai a retórica de vocês na defesa dessa ideologia sexista-vaginal . pois bem eis o video CUJO LINK ESTÁ AQUI NESTA FRASE OU DEBAIXO DO VIDEO :

                              http://www.youtube.com/watch?v=LAExDAW7GCA


     Bom está dado o recado do confrade Strider Hiryu cujo link para o canal está ali nas nossas recomendações (ASSISTA) , junto os igualmente excelentes canais de Aldir Gracindo e Autêntico Produções .

                                       
REPETINDO
 http://www.youtube.com/watch?v=LAExDAW7GCA