Uma coisa que sou, é profundamente cético é diante da classe
política e projetos que prometem utopias.
Sempre me pergunto se alguém se engaja na política, deixando
de lado interesses puramente pessoais para cuidar do coletivo, se a motivação
para a entrada na política seria altruísta ou estria com interesses políticos
por trás. A pessoa poderia tentar
melhorar de vida, mas ela troca isso pelo bem da maioria, será que existe algo
por trás desse engajamento na atividade política. A meu ver quando alguém
deseja se tornar deputado, prefeito, senador, governador e afins, sua meta está
longe de ser algo desinteressado pelo bem comum. Sempre existe algum interesse por trás, seja
aprovando altos salários com verbas indenizatórias polpudas, obtendo cargos em
nome do apoio, ou seja, pela corrupção.
Notem que política virou profissão aqui, políticos que ficam
décadas ocupando cargos públicos ao em vez de cuidarem de suas vidas, eles
desejam é aproveitar da posição que se encontram para se enriquecer. Não nos enganemos que o longo engajamento
político é feito pelo simples bem comum.
Políticos apoiam ou deixam de apoiar projeto ou governos não
pensando no povo, mas pensando naquilo que irão ganhar, seja cargo, verba ou
outra coisa. O PMDB só apoia o governo pelo simples fato deste criar
ministérios para que eles tenham poder.
Se o PMDB estivesse com políticos engajados no bem comum, não pensariam
em cargos, mas nos projeto voltados para o bem comum. Nomeariam para os
ministérios não quem fosse do grupelho deles, mas quem fosse bem preparado para
o cargo para beneficiar a sociedade.
Por isso defendo que o governo deve ter um poder de
arrecadar e gastar pequeno assim como o de endividar, para evitar o
enriquecimento excessivo da classe política que ama tributar e gastar (enriquecer
com a corrupção), além de defender que os políticos não sejam reeleitos para
não transformar o poder público em um feudo pessoa.
Outro problema que tenho é quanto a utopias. Não consigo
confiar em raciocínios abstratos que prometem paraísos na terra diante de
imperfeições humanas, se eles são passiveis de darem certo. Tatos autores prometendo
o paraíso na terra, elaborando os maiores projetos de utopia,prometendo a
felicidade, projetos elaborados em gabinete sem a observação de sua aplicação
prática quanto a possíveis consequências, quando postos em prática degeneraram
em pesadelos. Para cuidar do bem comum, os políticos roubaram o livre-arbítrio
da população dizendo o que pode pensar, ler e falar para não gerar
detestabilidade ou dúvida,porque não aceitam rejeição ao paraíso terrestre,
além claro das medidas econômicas serem um desastre e promoverem a miséria, não
a distribuição da riqueza, mas o empobrecimento geral. Essas utopias roubaram
do homem o seu bem mais precioso que é a liberdade, tudo para gerar o bem comum
e o novo homem adaptado a sua utopia. Para eles a liberdade é um luxo
dispensável para o bem comum. O homem não é mais livre para escolher seu
caminho, porque haverá quem escolha para
ele.
O Ceticismo político é uma questão de juízo. Os políticos são profissionais porque os eleitores também são. Se os mesmos são sempre reeleitos o são pelos eleitores esse círculo não termina jamais.
ResponderExcluirEsses mesmos "reeleitores" que estão aí nas ruas pedindo honestidade aos políticos que foram eleitos por eles mesmos.
E a honestidade do eleitor aonde está?
Bem lembrado Gizeh. Aqui os eleitores se vendem pro migalhas, depois reclamam da condição de vida.
ExcluirO eleitor comum já começa errando quando acha que cargos do executivo são mais importantes do que os do legislativo ( isso quando sabem o que e quais são os 3 poderes do Estado ), daí vemos o pessoal votando para cargo de prefeito/governador/presidente de um determinado partido ou coligação enquanto para vereadores/deputados/senadores votam em partidos que lhes fazem oposição .
ExcluirE outra , se você perguntar para qualquer cidadão mais ignaro em quem ele votou na última eleição para cargo legislativo , ele nem vai se lembrar , e se o fizer , pode ser para 'aquele candidato do santinho bonito que lhe deu uma blusa' .