domingo, 26 de julho de 2015

O mundo trágico para Schopenhauer




Na concepção do mundo como Vontade, o homem não encontra saída para o sofrimento, o que o impele “o sujeito do querer, conseqüentemente, a está sempre atado à roda de Íxion que não cessa de girar. Quando queremos algo e satisfazemos tal desejo, de imediato sentimos prazer, do contrário se este desejo não for realizado, surge a dor. Por mais que o indivíduo tente furtar-se desse círculo vicioso,Quando finalmente tudo foi transposto e alcançado, nada pode ser ganho senão a libertação de algum tipo de sofrimento, ou de algum tipo de desejo, portanto encontramo-nos na mesma situação anterior ao aparecimento deles.

A vontade saciada em um momento apetece logo depois não produzindo satisfação completa. O momento em que o desejo e seu objeto se encontram só pode ser o começo de uma nova volição, já que também o objeto, no fundo, é o mesmo Ser da vontade que tem aspirações. A existência galgando este caminho é, em essência, necessidade e dor; em toda caso, afirma nosso filósofo, a saciação passageira leva ao tédio, e outras necessidades sempre surgirão. Essa alternância entre o querer interminável e a satisfação passageira revela o quão a felicidade é ilusória.

Suficiente feliz é quem ainda tem algo a desejar, pelo qual se empenha, pois assim o jogo da passagem contínua entre o desejo e a satisfação e entre esta e um novo desejo – cujo transcurso, quando rápido, se chama felicidade, e quando lento se chama sofrimento – é mantido, evitando-se aquela lassidão que se mostra como tédio terrível, paralisante, apatia cinza sem objeto definido, languor mortífero: – Em conformidade com tudo isso, onde o conhecimento a ilumina, a Vontade sempre sabe o quer aqui e agora, mas nunca o que quer em geral. Todo ato isolado tem um fim: o querer completo não.

Na alternância entre os desejos saciados e o surgimento incessante de outros, a Vontade move-se em uma cadeia de aspirações infinitas que conduzem ao sofrimento, ou senão quando esse desejo for satisfeito logo surge o tédio, a apatia, dor muito pior do que o necessitar. A vida, portanto, oscila como um pêndulo, para aqui e para acolá, entre a dor
e o tédio, os quais em realidade são seus componentes básicos.


A insaciabilidade da Vontade, considerando-a, una subtrai toda harmonia. É na vontade de viver que ela violentamente enterra os dentes na sua própria carne suprindo sua necessidade deforma momentânea, mas ela nunca encontra nada que não seja ela mesma, pois, nada há fora dela. Por isto, é na espécie humana, por possuir consciência, o ápice deste auto consumo. Os homens consideram que toda a natureza existe para eles, e entre eles se agiganta a guerra de todos contra todos. Pela ação da Vontade, Schopenhauer atenta que a felicidade não passa de uma ilusão, o sofrimento cru é o único ‘bem’ que está ao nosso alcance. Em si, a Vontade não busca um telos preciso, e na última das hipóteses almeja a insaciabilidade. Velejamos nessa linha tênue entre momentos felizes e momentos de dor. Aparentemente cada ato da Vontade que se mostra no mundo fenomênico tem finalidade e objetivo, todos os homens pensam que sabem o que querem, entretanto o quererindividual aparenta compreender-se por si mesmo, que não ultrapassam os limites do tempo, espaço e causalidade..

O menos infeliz é aquele que consegue suportar as dores do mundo. Ora, mas o que seria uma vida feliz? O máximo que o homem consegue é uma ínfima recompensa diante as dificuldades enfrentadas.

Naquilo que concerne à vida do indivíduo, cada história de vida é uma história de sofrimento, Cada decurso de vida, via de regra, uma série contínua de pequenos e grandes acidentes, ocultando tanto quanto possível pela pessoa, porque sabe que os outros raramente sentirão simpatia ou compaixão, mas quase sempre contentamento pela representação dos suplícios dos quis exatamente agora se isentam.

A sensação de vitória aplaca o espírito; o que anteriormente era uma ausência, agora fora preenchido. Mas por quanto tempo? Por uma fração de segundos, minutos, ou melhor, até que surja outra necessidade. Não há alegria, pois cada vitória significa uma perda de energia, correspondente a quantidade de força subjugada. Depois, entramos em desespero: ‘ainda falta algo’, ‘preciso possuir aquilo’, ‘não atingi a meta imaginada’ e assim por diante.

É tão impossível a vontade deixar de querer de novo através de uma satisfação, quanto é o tempo findar ou começar. Inexiste para ela um preenchimento duradouro, para todo o sempre satisfatório e que coroaria os seus esforços.

Schopenhauer projeta na tríade vontade-carência-sofrimento o cerne de seu pessimismo. O raciocínio que condena a existência humana é desoladamente simples: O mundo é vontade; vontade representa carência e carência é sofrimento.

Amiúde, a felicidade não é algo positivo, ela passa a integrar o lado negativo da vida, o que há de positivo é a dor. Schopenhauer explica este sentido negativo da felicidade como a necessidade de satisfação de um desejo; pois o desejo, isto é a carência, é condição prévia de todo prazer. Referente à positividade da dor, ele argumenta que esta é sentida de imediato, diferentemente da carência, que só é lembrada pela recordação do sofrimento. A sensação descrita, ao se alcançar bens e vantagens, é apenas de preenchimento de um espaço negativo de privação. Somente após os perdermos é que nos tornamos sensíveis ao seu valor, pois a carência, a privação, o sofrimento são de fato o positivo.

Vemos o elemento da vontade muito presente no sexo feminino que não pensa duas vezes em magoar e humilhar um homem para ter seu prazer. 


Gostaria de indicar um anime que trata do desejo e sofrimento causado pelas mulheres



Anime





True Blue é um anime de conteúdo erótico com 3 episódios, o terceiro se chama True Blue Gaiden. O anime é do gênero netorare (corno). Os dois primeiros são sobre Kanzaki Aoi, uma popular garota da escola e seu vizinho Kurusu Akito. Ela tem uma relação com ele, mas no fim o troca pelo professor de educação física, shudo. No fim do Segundo episódio ele é humilhado vendo os dois fazendo sexo e ela zuado o tamanho do pênis do Akito.A cena final do segundo episódio é forte demais. O cara parecendo um banana vendo a menina que ele gosta na cara dele sendo fodida por outro, um cafa sarado e ela zuando o tamanho do pênis dele quando ele tentou fazer sexo com ela. O terceiro o Akito se envolve com a Kaya, mas o professor de educação física se envolve com ela e ele toma uma outra, mas no fim ele cria bolas e mata o professor enquanto ele faz sexo com a menina. Um anime que é soco no estômago, mostrando o lado obscuro feminino. O anime só não foi pior pq pelo menos no final o protagonista teve sua vingança ao criar bolas e matar o cara que o humilhava pegando as vagabas dele. 


                                     Veja o protagonista beta no fim do segundo episódio.


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