segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O Livre-arbítrio

“Estabelecemos ainda que é próprio da vontade de escolher o que cada um deve optar e abraçar.” – trecho da obra “O Livre-Arbítrio” de Santo Agostinho.

No livro “O Livre-arbítrio”, Santo Agostinho busca elucidar a questão  sobra existência do mal, respondendo a seguinte pergunta:
- Será Deus o autor do mal?
Resumidamente Santo Agostinho diz que Deus não criou o mal, cuja existência no mundo ocorre devido à liberdade do homem para seguir a Deus ou não (o livre-arbítrio), foi recebido pelo homem a faculdade de realizar suas escolhas e se o mal existe aqui é porque o homem fez escolhas erradas.
Existem as leis eternas de Deus, para garantir a felicidade humana, mas as pessoas têm a opção de aceitar ou as leis divinas. Ninguém deve ser obrigado a abraçar a vontade de Deus. As leis humanas são necessárias para salvaguardar a ordem em sociedade, impedindo que os homens façam mal uns aos outros e garantam a liberdade dos cidadãos. Sem essas leis a sociedade não  poderia ser constituída e mantida. As leis humanas não devem obrigar a ninguém a abraçar as leis divinas, mas apenas a salvaguardar as pessoas de fazerem o mal e garantir sua liberdade.
O leitor pode se perguntar:
- O que isso teria haver com nossos dias?
Hoje está em voga ideologias que prometem a felicidade humana como o movimento LGBT ou o movimento feminista. Esses movimentos não estão felizes apenas em dispor de livre-arbítrio, podendo dispor de suas vidas como desejam.  Esses movimentos desejam na verdade impor a toda sociedade seu modo de vida.
São movimentos totalitários que desejam nos retirar nosso direito de escolher o que desejamos, para que seus ideólogos e militantes ou até governos façam isso por nós.
Em nome da felicidade em algumas nações insere na educação conteúdo LGBT,  também se proíbe a pornografia e a prostituição também em nome da felicidade. Querem nos retirar o direito de escolher o que desejamos.
A ONU recomenda educação para a promoção de valores LGBT, querem que a sociedade ache bonitinho homem com homem ou mulher com mulher.  Não basta mulher poder colocar as aranhas para brigar ou viado pegar outro, os caras querem que achemos lindo.  Por isso deve-se desconfiar desses movimentos que prometem o mundo melhor, jamais lhe ando espaço para que nos retire o livre-arbítrio. O Estado deve ser apenas um garantidor de nossa liberdade e tranquilidade, não um promotor da felicidade.
Aqui no Brasil no audiovisual está na moda quererem nos obrigar a gostar dos filmes brasileiros,séries brasileiras e animações brasileiras. Como o lixo brasileiro como não consegue espaço criam cotas. Criaram cotas no cinema e cotas na TV a cabo.Ninguém ou quase ninguém quer ver cinema brasileiro e afins, então nos obrigam. Está na moda o Estado nos retirar nosso direito de escolha.

Cada dia vemos o livre-arbítrio desaparecer em nome do bem comum e felicidade.

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