sexta-feira, 11 de maio de 2012

A vulgarização da mulher e a desonestidade intelectual feminista e socialista

Num post intitulado "Communism Knows No Monster" ("O comunismo não conhece monstros", em tradução livre), filósofo esloveno Slavoj Zizek teria dito que Gaga era "sua boa amiga" e que suas roupas, vídeos e mesmo suas músicas trazem uma mensagem. Segundo ele, o vestido de carne da cantora é uma referência à "ligação entre o imaginário opressivo do patriarcalismo do corpo feminino e a carne, entre o animalismo e o feminino".

O que o pretenso filosofo esloveno está afirmando é que o regime patriarcal trata a mulher como um mero pedaço de carne para satisfazer suas necessidades sexuais. A causa da objetificação feminina é causa de um sistema de inferiorizarão da mulher no regime patriarcal que a trataria como carne para seus desejos lascivos. O “homem” do regime patriarcal é um animal que “devora” e nada mais.


A jornalista, poeta e tradutora libanesa Joumana Haddad não conhecia a febre nacional em torno das mulheres-fruta, personagens criadas nos bailes funks do Rio de Janeiro. Achou curiosa a existência da mulher maçã, melancia, melão. Depois da iniciação no mundo dessas neo-celebs, ela disse: “isso também existe no Líbano”.

“Para mim, as mulheres que usam burca na Arábia são iguais a essas mulheres-fruta. Ambas são oprimidas pelo patriarcalismo. As primeiras são obrigadas pelas autoridades machistas a usar véu para serem canceladas, apagadas, como se não existissem. As outras são tratadas como acessório pelos homens. Os dois tipos são exemplo da Sherazade que eu matei”, explicou.

Algumas questões de fato 

Como era exatamente o regime patriarcal ocidental, na qual o homem era o cabeça da família e por seguinte da sociedade? Não era nenhum paraíso,um jardim do Éden, mas a mulher não era vista como um pedaço de carne, apenas para satisfazer o desejo lascivo do homem. Postarei aqui os votos do casamento da igreja católica:

Ministro (padre ou bispo): Uma vez que é vosso propósito contrair o santo Matrimonio, uni as mãos direitas e manifestai o vosso consentimento na presença de Deus e da sua Igreja.

 Noivo: EU (nome do noivo), RECEBO-TE POR MINHA ESPOSA A TI (nome da noiva), E PROMETO SER-TE FIEL, AMAR-TE E RESPEITAR-TE, NA ALEGRIA E NA TRISTEZA, NA SAÚDE E NA DOENÇA, TODOS OS DIAS NA NOSSA VIDA. 

 Noiva: EU (nome da noiva), RECEBO-TE POR MEU ESPOSO A TI (nome do noivo), E PROMETO SER-TE FIEL, AMAR-TE E RESPEITAR-TE, NA ALEGRIA E NA TRISTEZA, NA SAÚDE E NA DOENÇA, TODOS OS DIAS NA NOSSA VIDA.

 Havia uma ideia não de uma mulher presa no harém como no oriente, mas de uma companheira para o marido na qual ambos deviam se auxiliar mutuamente, apesar de que era dever do marido prover o sustendo do lar. Se lerem os romances de cavalaria ou nos livros do período do romantismo, verá a idealização da mulher, o homem devendo conquistar a mulher aquela que será sua companheira e fonte de felicidade e não uma mera prostituta para apenas satisfazer seus desejos.

Havia acima de tudo um predomínio de suas almas gemas se unindo, porque nos livros se defendia a busca da outra metade, aquela que te completava para ser feliz. Só se poderia ser feliz se encontrasse a sua metade, aquela que te completava. Vou explicar mais sobre a a questão da alma gêmea para compreenderem melhor e depois retomarei sobre o romantismo e o patriarcal ismo.

O Mito da Alma Gêmea 

O mito da alma gêmea aparece no dialogo O banquete de Platão. No início, a raça dos homens não era como hoje. Era diferente. Não havia dois sexos, mas três: homem, mulher e a união dos dois. E esses seres tinham um nome que expressava bem essa sua natureza e hoje perdeu seu significado: Andrógino. Além disso, essa criatura primordial era redonda: suas costas e seus lados formavam um círculo e ela possuía quatro mãos, quatro pés e uma cabeça com duas faces exatamente iguais, cada uma olhando numa direção, pousada num pescoço redondo. A criatura podia andar ereta, como os seres humanos fazem, para frente e para trás. Mas podia também rolar e rolar sobre seus quatro braços e quatro pernas, cobrindo grandes distâncias, veloz como um raio de luz. Eram redondos porque redondos eram seus pais: o homem era filho do Sol. A mulher, da Terra. E o par, um filhote da Lua. Sua força era extraordinária e seu poder, imenso. E isso tornou-os ambiciosos. E quiseram desafiar os deuses. Foram eles que ousaram escalar o Olimpo, a montanha onde vivem os imortais. O que deviam fazer os deuses reunidos no conselho celeste? Aniquilar as criaturas? Mas como ficar sem os sacrifícios, as homenagens, a adoração? Por outro lado, tal insolência era perfeitamente intolerável. Então... O Grande Zeus rugiu: Deixem que vivam. Tenho um plano para deixá-los mais humildes e diminuir seu orgulho. Vou cortá-los ao meio e fazê-los andar sobre duas pernas. Isso com certeza irá diminuir sua força, além de ter a vantagem de aumentar seu número, o que é bom para nós. E mal tinha falado, começou a partir as criaturas em dois, como uma maçã. E, à medida em que os cortava, Apolo ia virando suas cabeças, para que pudessem contemplar eternamente sua parte amputada. Uma lição de humildade. Apolo também curou suas feridas, deu forma ao seu tronco e moldou sua barriga, juntando a pele que sobrava no centro, para que eles lembrassem do que haviam sido um dia. E foi aí que as criaturas começaram a morrer. Morriam de fome e de desespero. Abraçavam-se e deixavam-se ficar assim. E quando uma das partes morria, a outra ficava à deriva, procurando, procurando... Zeus ficou com pena das criaturas. E teve outra idéia. Virou as partes reprodutoras dos seres para a sua nova frente. Antes, eles copulavam com a terra. De agora em diante, se reproduziriam um homem numa mulher. Num abraço. Assim a raça não morreria e eles descansariam. Poderiam até mesmo continuar tocando o negócio da vida. Com o tempo eles esqueceriam o ocorrido e apenas perceberiam seu desejo. Um desejo jamais inteiramente saciado no ato de amar, porque mesmo derretendo-se no outro pelo espaço de um instante, a alma saberia, ainda que não conseguisse explicar, que seu anseio jamais seria completamente satisfeito. E a saudade da união perfeita renasceria, nem bem os últimos gemidos do amor se extinguissem.

Voltando sobre o patriarcalismo 

A união entre o homem e mulher jamais foi visto para o homem arrumar uma empregada e uma prostituta como afirmam as feministas, mas a busca do amor, aquela que te faz um ser completo e plenamente realizado. Essa visão de patriarcalismo visto hoje é fruto da distorção feminista para colaborar com sua visão de mundo para alcançar apoio. Para conseguir apoio estatal elas precisam serem vistas como uma espécie de escravas do homem na qual ele as explorava.

Mas o que diz o Talmude Judaico:

“Não faças chorar uma mulher, pois Deus conta todas as suas lágrimas. A mulher fez-se da costela do homem, não dos pés para ser espezinhada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual debaixo do braço para ser protegida e perto do coração para ser amada” 

As feministas ao falarem do inicio do livro bíblico do Gênesis ao trata da criação do homem e da mulher ao qual a mulher foi criada depois do homem, pois Deus quis dar uma companheira para ele que seria segundo as feministas dizem que Deus a criou do homem para que ela fosse sua propriedade e servisse para satisfazer suas necessidades, quando na realidade ela foi criada porque o homem era um ser incompleto e precisaria de uma companheira, a sua metade para ser completo. Sendo dever dele a tratar com carinho e não como uma escrava como afirmam as feministas que distorcem as palavras bíblicas. A mulher nem inferior era, como afirmam as feministas, mas companheira e uma igual do homem que este nunca a devia fazer sofrer, mas pelo contrário, deveria cuidar.
Sobre a vulgarização da mulher

Grupos secularistas, antirreligiosos, feministas e hedonistas que tanto criticavam a moral judaico-cristã que ajudaram a vulgarização da mulher. Grupos socialistas e anarquistas defendiam a não interferência do Estado e da Igreja na relação homem e mulher que causaram os primeiros abalos rumo às mulheres frutas. Um trecho de um texto da anarquista Emma Goldman:

“Amor, o mais forte e mais profundo elemento de toda a vida, o anunciador da esperança, da alegria, do êxtase; amor, o desafiador de todas as leis, de todas as convenções; amor, o libérrimo, poderosíssimo modelador do destino humano; como pode uma força que a tudo compele ser sinônimo daquela pobre erva daninha gerada pela Igreja e o Estado, o casamento? Amor livre? Como se o amor pudesse ser de outro modo que não livre! O homem comprou cérebros, mas todos os milhões de cérebros do mundo fracassaram em comprar o amor. O homem subjugou corpos, mas todo o poder na terra foi incapaz de subjugar o amor. O homem conquistou nações inteiras, mas todos os seus exércitos não conseguiram conquistar o amor. O homem agrilhoou e acorrentou e o espírito, mas é absolutamente indefeso diante do amor. Do alto dos trono, com todo o esplendor e a pompa que o ouro pode comandar, o homem ainda é pobre e desolado se o amor não o perpassa. Mas quando o amor permanece, o casebre mais pobre irradia calor, cor e vida. E assim, o amor possui o poder mágico de tornar um mendigo em um rei. Sim, o amor é livre; não pode habitar outra atmosfera. Em liberdade se dá sem reservas, abundantemente, completamente. Todas as leis nos estatutos, todos os tribunais do universo, não podem arrancá-lo da terra, uma vez que o amor finque suas raízes. Entretanto, se o solo é estéril, como poderia o casamento fazê-lo fruir? Seria como a última luta desesperada da fugacidade da vida contra a morte. O amor não precisa de proteção; ele é sua própria proteção. Tão logo vidas sejam geradas pelo amor, nenhuma criança é desertada, passa fome ou vontade de afeto. Que isto é verdade, eu o sei. Conheço mulheres que se tornaram mães em liberdade dos homens que amaram. Poucas crianças na relação aproveitam o cuidado, a proteção e a devoção que a maternidade livre é capaz de conceder.” (de Emma Goldman – Casamento e Amor) 

A anarquista defende um amor livre, não em um casamento, com o homem escolhido, mas deve ser livre, podendo ela amara a vários homens sucessivamente ou até de uma vez. O casamento é uma prisão e devemos sermos livres para trocarmos de casais quando quisermos. O termo amor livre tem sido utilizado desde o século XIX para descrever o movimento social que rejeita o casamento e despreza esteriótipos e que acredita no amor sem posse, controle ou nome. O amor livre surgiu enquadrado no seio do movimento anarquista, em conjunto com a rejeição da interferência do Estado e da Igreja na vida e nas relações pessoais. Alguns defensores do amor livre consideravam que tanto os homens como as mulheres tinham direito ao prazer sexual, o que na era vitoriana era profundamente radical. Embora o amor livre seja presentemente reduzido em sua complexidade a promiscuidade, em referência ao movimento hippie das décadas de 1960 e 1970, historicamente o movimento pelo amor livre não defendia especificamente relações de curto-prazo ou a existência de múltiplos parceiros sexuais. Os proponentes do amor livre consideravam que uma relação de amor aceite livremente por ambos os parceiros nunca deveria ser regulada pela lei, pelo que a prática do amor livre poderia incluir relações monógamas de longo prazo ou mesmo o celibato, mas não qualquer forma institucional de monogamia ou poligamia, por exemplo.

Os movimentos do amor livre lutaram mais fortemente contra as leis que impediam a vida em comum de um casal não casado face ao Estado ou à Igreja, bem como as que regulavam o adultério, o divórcio, a idade de consentimento, o controle de natalidade, a homossexualidade, o aborto e as leis sobre obscenidade, que limitavam o direito à discussão pública de assuntos relacionados a sexualidade. A revogação pelo casamento de alguns direitos civis, mesmo que parcialmente, foi também motivo de preocupação entre os defensores do amor livre, por exemplo, quando uma violação que ocorre num casamento é tratada de forma mais leve que uma violação que ocorre fora do mesmo.

A outra etapa é a revolução sexual:













Quem não se sabe de hippies fumando maconha e fazendo sexo com todos?





A revolução sexual pode ser vista como uma conseqüência de um processo na história recente, apesar de suas raízes poderem ser rastreadas até o Iluminismo (Marquês de Sade) e a era vitoriana (poemas de Algernon Charles Swinburne de 1866). Seu desenvolvimento aconteceu no mundo moderno, que assistiu a uma perda significativa do poder de valores de uma moral enraizada na tradição cristã e à ascensão das sociedades permissivas, que começam a aceitar uma maior liberdade e experimentação sexual que se espalham por todo o mundo, fenômenos sintetizado pela expressão amor livre. O período do puristanismo da Guerra Fria, dizem alguns, levou a uma rebelião cultural na forma da "revolução sexual". Apesar disso, no entanto, antes da década de 1920 e durante a era Vitoriana, a sociedade era muito mais conservadora do que nos anos 1930 e 1950. Devido à invenção da televisão e do seu uso cada vez mais amplo, a grande maioria dos estadunidenses tinham um aparelho de televisão na década de 1960. Este dispositivo de comunicação de massa, juntamente com outros meios de comunicação como rádio e revistas, podia transmitir informações em questão de segundos a milhões de pessoas, enquanto que apenas algumas poucas pessoas ricas influentes controlavam o que milhões de pessoas que iriam assistir. Alguns têm agora a teoria de que talvez esses meios de comunicação social tenham ajudado a difundir essas novas idéias entre as massas.

A difusão dessas novas ideias para a população através das mídias foi radical e durante o final dos anos 1960 a contracultura estava se tornando bem conhecida no rádio, jornais, televisão e outros meios de comunicação. Um dos gatilhos para a revolução sexual moderna foi o desenvolvimento da pílula anticoncepcional, em 1960, que deu o acesso das mulheres à contracepção fácil e confiável. Outro fator provável eram as vastas melhorias em obstetrícia, o que reduziu o número de mulheres que morrem durante o parto o que, portanto, aumentou a expectativa de vida das mulheres. Outros dados sugerem que a "revolução" foi mais diretamente influenciada pela independência financeira adquirida por muitas mulheres que entraram na força de trabalho durante e após a Segunda Guerra Mundial, fazendo com que a revolução fosse mais sobre a igualdade individual ao invés da independência biológica. Muitas pessoas, no entanto, dizem que é difícil apontar uma causa específica para este fenômeno de grande porte. A Revolução Industrial no século XIX e o crescimento da ciência, tecnologia, medicina e saúde, resultou em melhores métodos anticoncepcionais.

Os avanços na fabricação e na produção da borracha tornou possível a concepção e produção de preservativos que podem ser usados por centenas de milhões de homens e mulheres para evitar a gravidez a um custo reduzido. Avanços na produção de aço e na imunologia tornou o aborto prontamente disponível e menos perigoso. Avanços em química, farmacologia e em conhecimentos de biologia e fisiologia humana levaram à descoberta e ao aperfeiçoamento dos primeiros anticoncepcionais também conhecido como "pílula". Comprar ou adquirir um afrodisíacos e/ou brinquedos sexuais se tornou "normal".

O sadomasoquismo ("S&M") ganhou popularidade e o divórcio unilateral tornou-se legal e fácil de obter em muitos países durante os anos 1960 e 1970. Todos estes desenvolvimentos tiveram lugar em paralelo e combinados com um aumento da alfabetização em todo o mundo e o declínio das práticas religiosas. Antigos valores, como a noção bíblica de "crescei-vos e multiplicai-vos" foram postos de lado conforme as pessoas continuaram a se sentir alienadas pelo passado e aprovavam o estilo de vida da modernização da cultura ocidentalizada. Outro fator que contribuiu para esta revolução mais moderna da liberdade sexual foram os estudos de Herbert Marcuse e Wilhelm Reich, que assumiu a filosofia de Karl Marx e outros filósofos, e misturou à liberdade dos direitos sexuais e à cultura moderna. Quando se fala de revolução sexual, os historiadores fazem uma distinção entre a primeira e a segunda revolução sexual. Na primeira revolução sexual (1870-1910), a moral vitoriana perdeu seu apelo universal. No entanto, não levou ao surgimento de uma "sociedade permissiva". Exemplar para este período é o aumento e diferenciação nas formas de regulação da sexualidade. 

Discurso de Lord Henry do Livro O retrato de Dorian Gray:

"- Pois não, não pensa assim agora. Um dia, quando for velho, enrugado e feio, quando o pensamento lhe tiver sulcado a fronte de rugas, e a paixão, com suas chamas medonhas, lhe tiver crestado os lábios, sentirá então uma impressão terrível. Agora, aonde quer que vá, consegue seduzir todas as pessoas. Mas será sempre assim? Tem um rosto de beleza deslumbrante, Mr. Gray. Não precisa de fazer esse ar tão contrariado. É verdade. E a Beleza é uma forma de Gênio, sendo mesmo superior ao gênio, pois não necessita de ser explicada. Ela faz parte dos grandes elementos do universo, como a luz do sol, a Primavera, ou o reflexo nas águas noturnas, dessa concha de prata a que chamamos lua. Não pode ser contestada. Tem o direito divino de um soberano. Transforma em príncipes os que a possuem. Sorri? Ah, quando a tiver perdido, deixará de sorrir... Por vezes, ouve-se dizer que a Beleza é apenas superficial. Talvez seja. Mas, ao menos, não é tão superficial como o Pensamento. Considero a Beleza a maravilha das maravilhas. Só os fúteis não julgam pelas aparências. O verdadeiro mistério do mundo é o visível, e não o invisível. Sim, Mr. Gray, os deuses foram-lhe favoráveis. Mas os deuses dão agora, para tirar depois. O senhor tem tão-somente alguns anos para poder viver a vida em real plenitude. Quando a mocidade se for, com ela irá a sua beleza, e, então, cedo descobrirá que não lhe restaram êxitos, ou terá que se contentar com os êxitos insignificantes, que a lembrança do passado tornará mais amargos do que às derrotas. À medida que os meses vão minguando, eles vão-no aproximando de algo terrível. O tempo tem ciúmes de si, e faz guerra à primavera dos seus anos. Então, ficará com a pele macilenta, as faces encovadas e o olhar mortiço. Irá sofrer tormentos... Ah! Tome plena consciência da sua juventude enquanto a possuir. Não esbanje o ouro dos seus dias a dar ouvidos a gente maçadora que tenta aproveitar o fracasso irremediável, nem perca o seu tempo com os ignorantes, os medíocres e os boçais. São esses os objetivos doentios, os falsos ideais dos nossos dias. Viva, viva a vida maravilhosa que existe em si! Não desperdice nenhuma oportunidade, procure sempre novas sensações. Não tenha medo de nada... Um novo Hedonismo - eis o que faz falta ao nosso século. O senhor podia ser o seu símbolo vivo. Com essa sua personalidade, não existe nada que não possa fazer. O mundo pertence-lhe por um determinado tempo... No mesmo instante em que o conheci, Mr. Gray, vi que o senhor não tinha consciência da sua verdadeira natureza, nem do que poderia ser. Havia em si tantas coisas que me fascinaram, que achei que devia falar-lhe de si. Pensei que seria muito trágico se se fosse perder. É que é tão breve o tempo de duração da sua mocidade... tão breve. As vulgares flores silvestres fenecem, mas voltam a florir. Este laburno estará tão amarelo em Junho do ano que vem como está agora. No espaço de um mês, a clematite ficará coberta de estrelas cor de púrpura, e, ano após ano, a noite verde das suas folhas vai segurar as mesmas estrelas avermelhadas. Mas nós nunca recuperamos a nossa mocidade. O pulsar de alegria, que em si lateja aos vinte anos, perde o vigor. Os nossos membros tornam-se débeis, os sentidos definham. Vamos degenerando até nos transformarmos em fantoches hediondos, perseguidos pela lembrança das paixões que tanto temíamos, e das requintadas tentações a que não tínhamos coragem de ceder. Ah, juventude... juventude! Não há absolutamente mais nada no mundo senão a juventude."

Algumas conclusões: 

O prazer está nos sentidos e não no amor, devendo se aproveitar a vida com experiências enquanto jovem. O amor livre e a revolução sexual levaram a vulgarização da mulher. O em vez de existir o prazer sexual no casamento, da esposa não ter vergonha do corpo, mas o guardar ao marido, veio transgressão. Mulheres andavam nuas só para tentar agredir a sociedade e os velhos valores, dizendo que não tinham vergonha do seu corpo e ele devia ser exposto a vista de todos.

A artista holandesa Phil Bloom em 1967, conhecida como a primeira pessoa que ficou completamente nua em um programa de televisão. Ela é uma versão holandesa das mulheres frutas. A banalização do corpo feminino. A culpa é do patriarcalismo? Não em absoluto, não havia sujeição feminina, em novas praticas sexual ganhando espaço como o sado-masoquismo, começou a ocorrer a sujeição da mulher a outros homens na cama coisa que um regime patriarcal era contra. A mulher deveria não viver para alguém que a completaria, mas devia aproveitar ao máximo a sua vida porque logo morreria e o prazer sexual devia ser levado ao extremo, não devendo se prende a uma pessoa, mas a várias pessoas. E claro com o feminismo dizendo mulher não tenha vergonha do seu corpo e o exponha as mulheres começaram até a se vestirem de maneira vulgar. Após o aumento da luta feminista e da revolução sexual vimos o aparecimento de aberrações como Gretchen,
Monique Evans, mulheres frutas. E a consequência vem após a causa. E não foi num regime patriarcal conservador que surgiu as mulheres fruta e afins, mas justo com lutas sexuais femininas.

Não existe mistério nenhum, que a mulher defendendo práticas hedonistas e o sexo sem compromisso, divorciando amor do sexo, fazendo sexo com vários e não desejando ser julgada e claro com a sexualização da roupa feminina ou vulgarização, dizendo que ela não devia ter vergonha de si, não poderia gerar outra coisa que não as mulheres frutas. Colocar isso na conta do patriarcalismo é de uma desonestidade intelectual gritante e negar a causa real delas. E se a mulher virou pedaço de carne é culpa do feminismo, afinal a mulher não é mais companheira, mas um pedaço de carne para se fazer sexo, as vezes nem se conhece o nome dela, fruto da revolução sexual.

Foi com ela que se ganhou impulso no pornô, as revistas de mulheres nuas e afins. A transgressão de antigos costumes como não expor o corpo e sexo só quando se casar deviam ser enterrados. O socialismo e o feminismo são os pais e mães das mulheres frutas e das mulheres pedaço de carne. O que as mulheres frutas não fazem senão expor seu corpo como muitas feministas fazem e fazendo sexo com todos e sem limites ou pudor, coisa de sacerdote para agrilhoar a mulher como dizem as feministas. Engraçado que os hippies andavam pelados e faziam sexo coletivo, qualquer semelhança com as mulheres frutas não é mera coincidência.

4 comentários:

  1. muito bom o texto, para quem busca refutar argumentos e meia-verdades ditas por feministas é uma boa leitura.

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    1. Muita desonestidade intelectual feminista culpar aos homens por elas por se tornarem vulgares. As mulheres queriam transgredir,conseguiram. Não reclamem dos efeitos.

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  2. Sinceramente, filósofo não serve para argumentar sobre nada a respeito do comportamento humano; a palavra filósofo serve apenas para deixar o texto bonitinho. Filosofia não estuda comportamento humano, e sim apenas as obras dos grandes filósofos que, por sinal, eram todos machistas, homófobos e achistas.

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  3. Pois é Marcus,filósofo para vocês feministas só "valem"quando defendem as suas ideias feministas,não é?Pelo menos aqui,ao contrário do que ocorre nos blogs feministas,qualquer um pode emitir as suas opiniões.Nos blogs feministas uma verdade direta e reta é bloqueada.Filósofos e comentaristas que desmascaram o feminismo,como diz você,não serve para argumentar sobre nada a respeito do "comportamento humano"...tsc,tsc

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