quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Frouxinhos contemporâneos

Autor: LUIZ FELIPE PONDÉ


Vejo esses homens com cartazes assim: 'Pelo direito de gritar quando aparecer uma barata'

O medo é uma emoção básica na vida. Pequenas e grandes frustrações nos assolam por todos os lados.

Mas, já disse isso antes, acho que nunca houve uma época tão medrosa como a nossa, com um dom tão grande para negar esse medo e negar a complexidade e frustração a que estamos todos submetidos. Associada a essa tendência, produzimos uma gama de "direitos" que mais parecem uma metafísica podre dos costumes para retardados.

Para cada frustração, alguém inventará uma derivação duvidosa da declaração dos direitos do homem. Aliás, vale lembrar que a famosa declaração dos direitos do homem foi cozida em muito sangue que correu pelas mãos dos jacobinos na Revolução Francesa. Imagino que se a revolução francesa fosse hoje, fotos nas redes sociais pedindo paz nas ruas de Paris encheriam os iPhones dos bonzinhos.

Outro dia, conversava eu com um amigo esquisito, historiador, portanto, esse tipo de pessoa que pensa "a longo prazo". Ele descreveu o que eu consideraria uma imagem de pura escatologia apocalíptica: um dia alguém vai declarar que ir ao banheiro é uma forma de repressão, e, portanto, vão inventar um movimento contra a opressão de ter que usar banheiros. "Que a rua seja o meu banheiro!"

A tipologia contemporânea de comportamentos tem crescido assustadoramente. O inteligentinho todo mundo conhece: é o tipo de pessoa que acha que problemas como o do Oriente Médio se resolveriam com um ciclo de cinema e debate sobre filmes que narram a vida de mulheres fazendo bolos ou crianças jogando futebol.

Na verdade, como sempre, a intenção "escondida" é projetar os bons sentimentos do inteligentinho para com o mundo e dizer que ele tem soluções criativas para uma humanidade que nunca foi tão inteligente como ele.

Outro tipo contemporâneo é o bonzinho. Este, com o coração ainda mais cheio de amor, costuma postar fotos dizendo "não" às guerras, de seu iPhone ou de seu MacBook Pro. Mas mais típico ainda é postar fotos de Aspen com camisetas do Che. Este tipo é normalmente teen, mesmo que já tenha passado dos quarenta. Seus pais dizem coisas como "comam menos carne vermelha para ficar menos agressivos".

Mas um novo tipo que logo estará presente nas colunas sociais em eventos culturais são os frouxinhos. Estes homens (gênero, não espécie) descobriram que é difícil ser homem, ainda mais numa época em que está na moda confessar traumas o tempo todo para garantir (supostamente) a simpatia de todos.

E, pior: vivemos numa época de mulheres que crescem profissionalmente, amadurecem publicamente e financeiramente e que, portanto, ainda metem mais medo do que sempre meteram nos homens.

Os homens não confessam, mas morrem de medo das mulheres, principalmente quando as desejam.

Façamos um breve exercício de antropologia contemporânea urbana para ver se conseguimos captar os próximos atos deste novo tipo.

Antes de tudo, um reparo técnico. Vale salientar que a descrição antropológica em questão não é financiada pelo Tea Party (como costumam dizer os bobos das redes sociais quando querem tirar o crédito de alguém que os considera ridículos), tampouco vem sustentada por uma metafísica machista fanática do tipo "homem não chora", ou "lugar de mulher é na cozinha". Risadas?

Vejo-os em passeatas, chorando, com cartazes escritos assim: "Pelo direito de brochar", "pelo direito de arrumar uma mulher que me sustente", "pelo direito de gritar quando aparecer uma barata na sala", "pelo direito de se negar a trocar o pneu", "pelo direito de ter tempo igual ao da mulher na frente do espelho", "pelo direito de ter TPM" (claro, a medicina é machista por isso nunca descreveu a TPM masculina), "pelo direito de colocar a mulher na frente do ladrão", "pelo direito de sair antes da mulher e das crianças numa situação de risco".

Meu Deus, coitadas das meninas, condenadas a ficar se virando em camas vazias com homens que não seguram o tranco da insustentável condição de insegurança, incerteza, contingência, dureza, mentira, frustração, e, finalmente, derrota, que nos assola todos a vida inteira.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

A Angustia humana

A proposta de Kierkegaard  está refletir este tema emerge da possibilidade de um enfoque nos perfis psicológicos que habitam a condição humana, sobretudo no que se refere à articulação entre a angústia e o desespero.  O livro "O Conceito de Angústia", em que o próprio Kierkegaard, ironicamente insiste afirmar que se trata de uma “simples investigação psicólógico-demonstrativa, direcionada ao problema dogmático do pecado hereditário”.
Quais as implicações da angústia e do desespero no processo de tornar-se um si mesmo? Em que sentido a fuga da angústia implica o desespero? Mediante o entendimento de que o indivíduo somente é livre quando se responsabiliza por suas escolhas, a nossa hipótese é de que tanto a angústia quanto o desespero são de sua única responsabilidade, mesmo que ele não saiba. Por outro lado, se o desespero é a doença mortal (perda da liberdade) a angústia pode ser até o remédio, ou a condição da liberdade. Avaliaremos as articulações existenciais entre o desespero, a angústia, a possibilidade de individuação e a relação que o autor estabelece com a idéia do juízo e da graça. Nessa perspectiva, se o desespero é, segundo o autor, uma doença que atualmente atribuíamos ao self, veremos em que medida a sua definição antropológica aponta a cura para o desespero. Finalmente, veremos em que medida a angústia exerce algumas implicações decisivas sobre a liberdade e a responsabilidade do indivíduo, articuladas no horizonte do sentido para a existência.
No primeiro capítulo de O Conceito de Angústia, Kierkegaard quer abordar a angústia precisamente por este ponto de vista, busca explicar de “modo retroativo, na volta à sua origem, o pecado hereditário”. Diante do pressuposto de que o pecado entrou no mundo como culpa, nosso autor deseja investigar na constituição do ser humano, as condições de possibilidade da liberdade, a angústia, tendo em vista o problema do pecado hereditário. No entanto, o autor enfatiza que o tema do pecado somente pode ser tratado pela dogmática. Nessa perspectiva, cabe a psicologia analisar o que se passa antes do “primeiro pecado”, a queda, que em Adão é precisamente o salto qualitativo, bem como a possibilidade de conexão entre Adão e o indivíduo posterior.
Na parte 2 do primeiro capítulo, "O conceito de primeiro pecado", Kierkegaard ressalta que nas concepções teológicas tradicionais o pecado de Adão condiciona à pecaminosidade e como consequência, pressupõe a pecaminosidade como condição. Sob este aspecto, salienta Kierkegaard que “se assim fosse, então Adão realmente ficaria fora do gênero humano, e este começaria não com ele, mas teria um começo fora de si mesmo, o que contraria qualquer conceito”. Para compreendermos essa afirmação é preciso entender que o primeiro pecado é entendido por Kierkegaard como uma determinação qualitativa da possibilidade da geração. Nesse sentido, Adão:
[...] "não é essencialmente diferente do gênero humano, pois nesse caso absolutamente não há gênero humano; ele não é o gênero humano, pois nesse caso também não haveria gênero humano. Ele é ele mesmo e o gênero humano. Portanto aquilo que explica Adão também explica o gênero humano e vice-versa."
Ao afirmar que Adão é o primeiro homem e, ao mesmo tempo, é ele mesmo e o gênero humano, Haufniensis está indicando que a angústia está presente em cada indivíduo e em todo o gênero humano. Vejamos o modo como ele aborda esta questão, observando algumas distinções necessárias para que haja uma compreensão quanto as suas críticas ao modo como, em seu tempo, eram discutidas as questões sobre o pecado.
Na parte 3 do primeiro capítulo, o conceito de inocência, Kierkegaard enfatiza que em Adão, a inocência enquanto ignorância, inciência, ou desconhecimento entre o bem e o mal, ocorre precisamente pelo fato de que Adão está em plena harmonia com Deus. Antes da queda, “o espírito está como que dormindo”.
Kierkegaard repetidas vezes enfatiza que a inocência é ignorância. Na parte 5 do primeiro capítulo, O conceito de angústia, ele recorda que no livro do Gênesis, Deus disse a Adão: “mas não comas os frutos da árvore da ciência do bem e do mal”. Neste ponto, o psicólogo Kierkegaards traz um questionamento extraordinário sobre a capacidade de compreensão por parte de Adão, qual seja: [...] “é óbvio que Adão propriamente não entendeu essas palavras, pois como haveria de entender a distinção entre bem e mal, já que esta distinção só viria com o gozo?” E ainda:
[...] "A inocência pode, afinal de contas, falar. Por conseguinte possui na linguagem a expressão para todo o espiritual. Nessa medida, basta supor que Adão falou consigo mesmo. Então desaparece da narrativa a imperfeição de que outro fala a Adão de algo que este não entende. Não se segue, certamente, num sentido profundo que, se Adão fosse capaz de falar, seria capaz de compreender o enunciado. Isto é aplicável, antes de tudo, à distinção entre bem e mal, que está decerto na linguagem, mas é apenas para a liberdade."
Sob este aspecto percebemos que a reflexão de Kierkegaard se volta para as questões da linguagem e do conceito. Adão houve, mas não compreende pelo fato de que em estado de inocência ele ainda não possui conceitos.
Kierkegaard destaca que em Adão a angústia emerge da pura possibilidade, ou seja, há em Adão a sensação de que há algo para fazer, mas, no entanto, ele desconhece. O futuro, enquanto desconhecido, é nada, mas é precisamente o nada que faz nascer a angústia. Diferente do medo que tem relação com algo determinado, conhecido [...] “a angústia é a realidade da liberdade como possibilidade antes da possibilidade”. De modo extremamente sensível, o autor descreve toda a ambigüidade que há na angústia: “A angústia é uma antipatia simpática e uma simpatia antipática”.
Diante disso, a partir do pressuposto de que o salto é precisamente ser capaz de liberdade, Kierkefaard salienta que Adão salta da essência para a existência, do mesmo modo que da inocência para a culpa. No que se refere à existência o salto é inexplicável; contudo a nova qualidade que, segundo o autor, é a determinação qualitativa, somente é possível com o primeiro salto. Com o salto, segue a queda : pecado:
[...] "como Adão perdeu a inocência pela culpa, assim a perde todo e qualquer homem. Se não foi pela culpa que a perdeu, tampouco foi a inocência o que perdeu, e se ele não era inocente antes de se tornar culpado, então jamais se tornou culpado."
Nosso autor repetidas vezes afirma que o homem é uma síntese do psíquico e do corpóreo; entretanto [...] “uma síntese é inconcebível quando os dois termos não se põem de acordo com um terceiro. Este terceiro é o espírito”. A síntese mostra precisamente a diferença (humano/Deus); contudo, Kierkegaard enfatiza que, no indivíduo, a síntese somente é possível mediante o salto.
Nessa perspectiva, é possível perceber a crítica de Kierkegaard quando assegura que a pecaminosidade foi posta no homem. Conforme o autor, sensualidade não é pecaminosidade justamente pelo fato de que a pulsão sexual não é um mero instinto, uma vez que ela tem um telos-fim: “crescer e multiplicar”. Sob este aspecto, podemos compreender que a crítica aos pressupostos da teologia tradicional emerge do fato de que o “fruto do conhecimento” não aparece enquanto diferença absoluta e sim que a distinção entre o bem e o mal se dá pelo gozo. Nesse sentido, no instante em que o pecado é posto, a temporalidade passa a ser pecaminosidade e dessa determinação de pecaminosidade o pecado é hereditário no homem.
Em O Conceito de Angústia a crítica fundamental, que será posteriormente complementada nas Migalhas Filosóficas, ocorre pelo fato de que é com o “salto” da inocência para o “pecado” (enquanto condição de possibilidade do indivíduo tornar-se um si-mesmo), ou seja, com o salto da essência para a existência, o indivíduo é lançado para a “não-verdade”. A “não verdade” é precisamente o desespero, a má relação com o espírito, pois a perda da verdade é histórica, aconteceu no tempo (existência).
Segundo Kierkegaard, diferente dos animais, o homem está determinado como espírito. Sob este aspecto, podemos compreender que o desespero é, segundo nosso autor, carência de interioridade, ou seja, a negação do eterno no homem. Ora, se o homem é uma síntese do psíquico e do corpóreo e por sua vez a síntese somente ocorre na relação dos dois termos com um terceiro, então, segundo Kierkegaard, o desespero consiste na má relação com o espírito. Na relação dual (psíquico/corpóreo) a síntese não se efetiva e o desespero ocorre diante da incomensurabilidade entre finitude e infinitude, necessidade e possibilidade. No indivíduo, a carência de interioridade é uma manifestação do desespero, a doença mortal que caracteriza a perda da liberdade, cujo sintoma é a falta de sentido para a existência. Existência frustrada, para Kierkegaard, é desespero.
A angústia, enquanto possibilidade de liberdade, pode ser o antídoto, mas ela é também a vertigem diante do desconhecido, o futuro. É precisamente vertigem o que sentimos quando olhamos para o abismo e vemos apenas a fundura, o nada. Nessa perspectiva, percebemos que é diante do nada (desconhecido), o futuro, que a angústia se relaciona com o possível e, nesse sentido, ela está intimamente ligada ao nosso horizonte de liberdade. Escolher o “eu”, no sentido kierkegaardiano, implica um duplo movimento, ou seja, inicialmente voltar-se sobre si mesmo, pois é nesse movimento que se abre a possibilidade do indivíduo dar-se conta da própria incompletude. Neste ponto, compreendemos que é preciso inicialmente reconhecer o desespero, identificar a falta que não cessa de se inscrever e aceitá-la como parte de um processo dialético de libertação. Sob este aspecto podemos inferir que no desespero o medo da liberdade mobiliza todas as nossas resistências de viver sob a responsabilidade das próprias escolhas.
Ao afirmar que a angústia é a realidade da liberdade como possibilidade, Kierkegaard aponta para a contingência, pois sempre há a possibilidade de algo acontecer de uma maneira ou de outra. Não sabemos o que nos espera, mas é preciso escolher. Segue daí a dimensão da responsabilidade, pois a nossa falibilidade se expressa na justa proporção em que lidamos com o contingente.
Nessa perspectiva, é possível perceber a dimensão antropológica presente nesta obra. Kierkegaard demonstra que o sentido para a existência emerge de nossos próprios abismos, implica paixão, interioridade. A paixão é precisamente a fé como uma espécie de incerteza objetiva.
Neste ponto é possível pressupor que, segundo o nosso autor, a fé enquanto interioridade apaixonada pode ser o remédio capaz de combater o desespero, cujo sintoma é o tédio e a melancolia, tão presentes em nossos dias.
Assim, permito-me finalizar com as palavras de Kierkegaard quando, no final do quinto capítulo, enfatiza a relação desta obra com a idéia do juízo e da graça: “Com o auxílio da fé a angústia educa a individualidade a repousar na Providência. [...] "Por isso, quem se educa pela angústia em relação à culpa, só há que encontrar repouso na reconciliação”.

domingo, 10 de agosto de 2014

PATERNIDADE (por Dr. Gordon E. Finley , tradução e notas: Aldir Gracindo )

  Tradução original e nota : http://www.direitosdoshomens.com/paternidade/
“Amor de pai”, foto de Gail Druker Illman
Há muito tempo e muito longe daqui, o Dia dos Pais era celebrado como um dia especial para o Pai com sua refeição favorita, geralmente acompanhada pelos tradicionais presentes de camisa, gravata, cinto ou carteira. Como filho a dar estes presentes, e depois como pai ao recebê-los, eu não compreendia inteiramente o que eles realmente simbolizavam – honrar o papel central do pai como provedor da família, o membro da família que trazia para casa o pão.
Tudo isso mudou, claro, com as mudanças sociais e econômicas. Hoje o Dia dos Pais e a paternidade estão sob ataque de vários lados e com múltiplas perdas, não apenas para as crianças e para os pais, mas para a sociedade. Três deles  são: desemprego dos homens, divórcio e a criação de filhos fora do casamento.
O desemprego masculino hoje é maior que o feminino e, não por coincidência, o desenvolvimento educacional feminino é maior que o masculino. Estas duas desigualdades de gênero combinadas pressagiam uma reversão nos papeis de gênero com consequências incertas. Especificamente, por eras, os homens têm sustentado as mulheres por amor, sexo, companhia e por serem boas mães para seus filhos. Dada a atual reversão, as mulheres vão sustentar os homens por amor, sexo, companhia e por serem bons pais para seus filhos?
Segundo, embora a notável pesquisa científica social claramente indique que as crianças querem um pai em suas vidas, estas três tendências vão contra a realização dos desejos das crianças. A evidência mais forte vem dos filhos do divórcio. Muitos estudos de várias perspectivas chegam à mesma conclusão: filhos do divórcio não apenas sentem falta dos seus pais, como também querem legislação e juízes que mudem as práticas da Justiça de Família de forma que eles possam ter um envolvimento paternal amoroso e carinhoso envolvido em suas vidas.
O terceiro desafio para a paternidade é a criação de filhos fora do matrimônio. Na década de cinquenta, apenas quatro por cento das crianças nascia fora do casamento, enquanto hoje isso é aproximadamente quarenta por cento – um crescimento de mil por cento.

Para a sociedade, pesquisas confiáveis indicam que filhos de pais divorciados e solteiros tem risco muito maior de um conjunto de resultados negativos pessoais, sociais, de saúde, trabalho, bem-estar e criminais, comparados às crianças cujos pais são muito envolvidos com suas vidas. Pesquisa adicional mostra que os pais são melhores que as mães em reduzir o comportamento de risco sexual e de saúde em adolescentes e jovens adultos. A paternidade é, portanto, de grande interesse da sociedade.
Como os filhos de pais divorciados, os pais divorciados também sofrem de afastamento ou marginalização dos laços entre pais e filhos. Pais divorciados estão piores em praticamente todos os índices de bem-estar pessoal, social, profissional e de saúde. Espantosamente, pais divorciados se suicidam oito a dez vezes mais do que mães divorciadas.

Uma percepção das perdas emocionais dos relacionamentos cortados entre pais e filhos vem da música clássica “Big Yellow Cab”. Para muitas crianças e pais separados, “você não sabe o que tem até perder” é uma frase muito verdadeira no Dia dos Pais.
Para aqueles com sorte suficiente para ter um pai, passe este dia dos pais com ele. Para aqueles que perderam seu pai através do divórcio ou do sistema das Varas de Família, contate ele no espírito de sentimento e reconciliação. Para aqueles que perderam seus pais pelo distanciamento, contate-o no espírito de aceitação e compreensão das coisas do tempo dele, a época dele. Para aqueles que perderam seu pai por falecimento, considere a possibilidade de colocar uma rosa vermelha e contemplar a contribuição dele para sua vida.
A paternidade é uma instituição que não desaparecerá. O preço da paternidade, porém, como o da liberdade, é a eterna vigilância. Que sua vigilância neste Dia dos Pais fazer brilhar uma nova luz na sua relação pai e filho e revigorá-la.
 Nota:
Dr. Gordon E. Finley é Professor Emérito da Universidade Internacional da Flórida. É Mestre e Doutor em Relações Sociais pela Universidade de Harvard e Bacharel em Sociologia e Antropologia pela Antioch College.
Pesquisador sobre paternidade; pais, filhos e divórcio; falsas denúncias de abuso no contexto do divórcio e comparações inter-culturais. Foi Editor da Revista Interamericana de Psicologia/Interamerican jornal of Psychology e do Adoption Quarterly. Também fez parte da mesa de editores do Journal of Cross-Cultural Psychology, Internacional Journal of Intercultural Relations, Behavioral and Brain Sciences, Psichology of Men and Masculinity, and Fathering. Foi professor nas Universidades de Columbia Britânica, Toronto e Califórnia em Berkeley. Atualmente leciona Psicologia da Parentalidade e Paternidade e Desenvolvimento e Crescimento de Expectativa de Vida Humana. Dá aulas em seminários sobre Relacionamentos entre Pais, Mães e Filhos, Paternidade e Divórcio. Foi co-autor ou co-editor de quatro livros/monografias e mais de cem publicações.
Este artigo do Dr. Finley é do dia dos pais de 2010 e eu o encontrei pela internet há vários meses. Percebi que ele estava em uns 3 ou 4 sites, e hoje ele estava apenas em 2, sendo que apenas em um o artigo ainda estava visível. Resolvi publicá-lo hoje mesmo no nosso idioma.   
Ao procurar a canção do “Grande Taxi Amarelo”, percebi que ela também não tinha vídeo legendado em português. Por isso, disponibilizei uma versão com legendas abaixo.
Forte abraço,
Aldir.