terça-feira, 22 de abril de 2014

22 de Abril de 2014 : Começa oficialmente a ditadura petista no Brasil .

Começou o fascismo petralha em Pindorama , e agora , vai correr pro colinho da mamãe ou vai virar homem e para  luta ?  
    Quando se pensava que a petralhada iria esperar o gado o povo brasileiro cair no álcool e na maconha para comemorar o hexacampeonato mundial da Copa do Mundo de Ludopédio , eis que  o Senado aprovou, nesta terça-feira (22) e por unanimidade, o projeto de lei 2.126/2011, mais conhecido como Marco Civil da Internet numa votação não durou mais do que uma hora, encerrada perto das 19h50 em Brasília. Sinal de que o PT viu que o povo está tão manso e alienado que adiantou tudo na cara dura .
   A aprovação desse gesto fascista acontece pouco menos de um mês depois de o projeto ter passado pela Câmara dos Deputados. Na manhã de hoje, o texto do Marco Civil já havia sido aprovado em questão de minutos pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Ciência e Tecnologia (CCT), mostrando que a putaria a avaliação do projeto pelo covil de ladrões Senado como um todo estava muito próxima.
     A pressa da aprovação ficou mais evidente na tarde desta terça-feira, quando o Senado aprovou, por 46 votos favoráveis e 15 contrários, um requerimento de inversão de pauta. A decisão fez com que o Marco Civil fosse votado antes de um projeto que visa definir regras para a criação de novos municípios que estava na frente.
Nacional-cumpanherismo .
   Esta urgência toda tem como objetivo, muito provavelmente, deixar o Marco Civil em evidência (inclusive política, aparentemente) durante o evento NetMundial, que começa nesta quarta-feira (23). Trata-se de um encontro a ser realizado em São Paulo que reunirá autoridades e especialistas em comunicações de várias partes do mundo que visa discutir aspectos importantes para o futuro da internet.

   


Notável, a pressa chegou a ser questionada durante a discussão da votação. O senador José Agripino Maia (DEM/RN), por exemplo, deu voto positivo ao projeto de lei, mas fez questão jogar pra galera de destacar que o Marco Civil deveria ter sido alvo de mais debates. “Este é um projeto importante, mas que não está perfeito e nem acabado”, destacou. 
   
Seja lá como for, a votação do Marco Civil da Internet pelo Senado foi rápida e aconteceu praticamente sem modificações em relação ao texto que passou pela Câmara. Isso significa que os aspectos que tratam de privacidade dos usuários e determina remoção de conteúdo somente sob ordem judicial estão preservados, por exemplo.




    O mesmo ocorre com os pontos da neutralidade de rede que impedem, entre outros detalhes, provedores de cobrarem valores diferenciados por determinados tipos de tráfego (como sites de streaming) ou de limitar o acesso a determinados serviços (traffic shaping).
    Tendo sido aprovado pela Câmera e pelo Senado, o Marco Civil da Internet precisa apenas ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff para finalmente virar lei, o que deverá acontecer muito em breve.     

    É amiguinhos , 'acabou o recreio' . Mas quem disse que vamos parar a luta ? Pelo contrário , isso servirá para depurar que aqui vai entregar os pontos e viver na base do 'me deixa quieto no meu canto' ou quem vai no canto inimigo para enfrentá-lo . 

    Afinal , cedo ou tarde sabíamos que esse dia iria chegar , pois despertamos muito tarde , e ainda estamos num momento em que a ficha ainda está caindo e ainda não definimos o modo certo de reagir . Uns pedem a volta dos militares ( um desejo louco e impossível nas atuais circunstâncias ) ou partimos para a guerra cultural , um contra-gramscismo ao estilo de David Horowitz que deve ser praticado com calma , paciência e abnegação pois é possível que esta geração ainda não vai ver seus efeitos mas é mister que lancemos as bases para o futuro . A esquerda fez isso e podemos fazer o mesmo e melhor . 
E aí ? Prefere viver como um homem ou como um animal domesticado ?

Recomendo que comecemos a deixarmos de ser preguiçosos , e aprendermos uma língua estrangeira , irmos em fóruns , sites e blogs gringos para buscar informações , vamos também começar a escrever e-mails para senadores e deputados anti-pt ( e anti qualquer partido do FORO-SP e tucanalhas ) para trocarmos idéias ,chega de ficar na net para informar , alertar para só para ficarmos lamentando nosso destino , do contrário , mereceremos mesmos sermos contralados feitos animais . É com isso que você se conforma ?

  Não sei durante quanto tempo irá demorar para chegar a ordem judicial de censura, conforme é previsto no Marco Civil,  a este blog ,mas até lá continuaremos e depois que chegar ...NÃO IREMOS PARAR !!!

      
Por que a zueira anti-petralha e anti-feminista não pode parar .

  Covardes , esses nós dispensamos . E podem ir lá comprar sua 'ração' , afinal vocês têm que ficarem fortinhos para o PT enfiar-lhe a vara no lombo ...E no rabo .  

   Para os que ficam : À LUTA, CONFRADES !!!!!


domingo, 20 de abril de 2014

O feminismo odeia os homens


Em sua história o feminismo sob o manto de luta pelo direito feminino, ele jamais desejou que homens e mulheres se entendessem e vivessem bem. Sempre quiseram um apartheid se não geográfico, pelo menos em se relacionarem, um muro no coração das mulheres. Veja bem, não é porque as mulheres feministas abrem as pernas para mil homens (cafas), que elas deixam de serem misândricas. Elas abrem as pernas para os cafas por necessidade sexual e/ou mera vaidade, mas jamais desejaram  abrir seu coração aos homens e viverem em harmonia e união. E se tem mulher que casa é por mero oportunismo, porque desejam um homem para se apoiar. Jamais quiseram  um companheiro ao seu lado para elas o apoiarem e serem suas companheiras, elas o usam como provedor.
Hoje está maior a taxa de divórcio e menor de casamento porque as mulheres embriagadas pelo feminismo e seu ódio ao homem olham o home como dispensável. Elas não precisam de alguém para ter uma vida ao seu lado e tendo seu sustendo, elas o dispensam sem dó.  Quando muito elas abrem as pernas e fazem sexo, mas jamais quem se abrir para um relacionamento.
Nunca vi o feminismo defender que as mulheres devem aceitar os homens como são, jamais criticarem as mulheres por desejarem os fodões, forçando homens a não ser o que são e se matarem de se esforçar para impressioná-las, mergulhando-os no desespero. Homens se esforçam para criar uma nova identidade só para ter sua atenção, enquanto elas dão para os cafas. Elas chamam de liberdade sexual, mas se um homem exige uma mulher dentro do padrão de beleza, ele é machista opressor. Se a mulher pode querer dar para determinado homem, o homem por tabela teria o direito de escolher a mulher que quiser.
Mulheres  criticam a opressão  do homem, suas exigências, mas jamais falaram da pressão de que se impõe a um homem para ele para ter a imagem ideal, jamais fraquezar, mesmo que por dentro ele esteja com problemas e precise de ajuda.  A mulher 

que se rebela contra determinadas normas é livre, o homem é fraco.
O homem tem de entender as mulheres, sua TPM, mas jamais elas defenderam que elas deviam serem mais abertas.
A verdade que o feminismo odeia o homem e deseja apenas um apartheid.
Não querem que vivam em harmonia, mas um independente do outro, num isolamento.



domingo, 13 de abril de 2014

Prossegue a batalha pela família – II.

Novo adiamento da votação do Plano Nacional de Educação na Câmara dos Deputados. A sessão foi tensa, pesada, difícil, um verdadeiro combate espiritual.

Por Hermes Rodrigues Nery | Fratres in Unum.com - Ainda na manhã da terça-feira (8), na Comissão de Constituição e Justiça, enquanto aguardávamos a liberação do plenário para o início da sessão de votação do Plano Nacional de Educação (PNE), o deputado petista Molon (relator na Câmara, do Marco Civil da Internet), segurou o braço do deputado Marcos Rogério, dizendo num tom meio ameaçador: “Me queira bem, deputado!, não colida comigo, divirja em alguma outra questão muito pontual e raramente, mas não colida, me queira bem!” Marcos Rogério não se intimidou com isso e continuou firme em sua posição contra a ideologia de gênero no PNE, não apenas com o uso da palavra, mas nos encaminhamentos de requerimentos que se faziam necessários.

Uma 'traidora de gênero' para as feminazis

O fato é que o ambiente naquele dia estava muito carregado, nunca havia sentido um ar tão pesado a prenunciar uma sessão muito tensa. O plenário estava cheio de deputados e assessores, e o pessoal da UNE foi chegando e tomando os lugares, em vários pontos. Pe. Pedro Stepien chegara cedo também, e fazia a leitura do seu breviário. Estávamos próximos da fileira permitida pelos seguranças, e o pessoal da UNE encostou-se quase colado a nós. Um brucutu deles ficou praticamente encostado comigo, de costas, enquanto ficamos aguardando acabar a sessão que estava transcorrendo, já passava das treze horas, para que pudesse começar a da votação do PNE.

Vieram nos dizer que o Presidente da Câmara dos Deputados já estava na Casa e aguardando dar quorum para começar a sessão no grande plenário e, se isso ocorresse, cessariam as sessões deliberativas nas Comissões, adiando mais uma vez a votação do PNE. Outra desinformação lançada foi a de que talvez a sessão não ocorreria mais no plenário 1, onde estávamos, mas no 2, ao lado; ao que muitos provida foram para lá, abrindo mais campo para o pessoal da UNE ir adensando volume no plenário 1. Continuamos, no entanto, no mesmo lugar, no aguardo de poder ocupar os assentos, com as nossas faixas, espaço aquele também disputado pelo pessoal da UNE, que queria ficar também bem perto dos deputados, para na hora da votação, exibir suas faixas e poder soltar seus gritos de guerra.

E aos poucos, o brucutu ia falando no seu celular e mais gente da UNE ia entrando, enquanto os provida ficaram lá fora, alguns no plenário 2, aguardando. Foi quando vieram nos dizer que o segurança avisou que éramos para deixar a sala, pois que assim que acabasse a sessão, ele fecharia as portas, e reabriria somente às 14h30, para o início da votação do PNE, como fizeram na sessão anterior. Intuímos que aquilo era um blefe, mas para não desatender o que o segurança solicitara, deixamos a sala, e ficamos no aguardo logo na entrada. Mas o pessoal da UNE não saiu, pelo contrário, não demorou muito para encherem o plenário, ocuparem quase todos os lugares, quando outro segurança, meia hora depois, questionado se a sala seria fechada, disse que não precisaria fechar, porque a sessão estava para começar. Quando questionado que haviam solicitado aos provida saírem, porque fechariam a sala, conforme feito da outra vez, o segurança respondeu que iriam fechar, mas que a sessão já começaria e não haveria necessidade mais daquele procedimento.

Pe. Lodi da Cruz, do Pró-Vida da Diocese de Anápolis. Quem? Dirão os RCCistas fanzocas de Fábio de Melo. 


Os deputados já estavam na mesa, o Presidente, o relator e os demais, e quando a sessão começou, os provida entraram e se espalharam pelas laterais, uns aqui, outro ali, com o plenário já quase inteiramente tomado pelo pessoal da UNE. Muito rapidamente alguns conseguiram ainda assentos no meio deles, e não foi possível, dessa vez, ficarmos mais agrupados, daí que, ao menos no início da sessão, a UNE estava com mais força para se manifestar. E assim que o Presidente abriu a sessão, eles interromperam com seus gritos de guerra por uma educação libertária e anárquica, livre da moral cristã.

Fiquei ao lado de uma das feministas da UNE, que erguia o seu cartaz cobrindo as nossas faixas, e querendo nos provocar. Do meu outro lado estava Paola, com uma faixa assim escrito: “Sou Mãe, eleitora, represento as mães e crianças. Digam não à ideologia de gênero”. Eu estava no meio das duas, quase exprimido também por outros, quando o pessoal da UNE interrompia a fala de algum deputado para novo grito de guerra, em furor descomunal. Comentei com Paola, ao meu lado, dizendo; “Temos que encontrar um grito nosso, agora, como resposta!” E então, todos os provida começaram a rezar a Ave-Maria, bem alto e em voz uníssona, o que cobriu o grito de guerra da UNE, e, em seguida, acalmaram um pouco as coisas. “Realmente fantástico, o poder da Ave-Maria“, comentei com ela.


“O Estado é laico, o corpo é meu”, gritavam, e do meu outro lado, uma feminista ostentando um cartaz pela educação pública e laica, e que abraçou com efusão a deputada comunista Alice Portugal. No meio deles, permanecia o valente Pe. Lodi, sempre de prontidão no campo de batalha. A evangélica Rosangela Justino erguia dois pequenos cartazes: “PNE sem ideologia de gênero e a orientação sexual” e ainda: “Os cristãos vão se lembrar de V. Excia. nas eleições”. O líder LGBT Toni Reis parou para discutir com a psicóloga Marisa Lobo. Também do outro lado, duas feministas tentavam jogar suas faixas cobrindo as que a liderança provida de Minas Gerais, Adrian Paz, empunhava, com apenas duas palavras: “Gênero, não!”. Alguns jovens provida conseguiram entrar mais para dentro do plenário e foram se juntando, mesmo em meio ao pessoal da UNE, e responderam aos gritos de guerra deles, dizendo também: Educação, sim! Gênero, não!

O interessante a ser observado é que ao conversar com alguns jovens da UNE, muitos quase não sabiam explicar bem porque estavam ali. No máximo respondiam com chavões e frases feitas, dizendo que defendiam 10% do PIB para a educação pública. Sobre as questões de gênero não sabiam do que se tratava, mas que eles eram contra o preconceito, o racismo e o fascismo. “Mandaram a gente vir aqui, mas não sabia que eles querem acabar com a família na rede de ensino“, respondeu outro, interessado em entender afinal do que se tratava a questão de gênero. Lembrei as palavras de João Paulo II: “Uma liberdade sem responsabilidade constitui-se a antítese do amor”. E mais, conforme Gratissimam Sane:

“No contexto da civilização da exploração, a mulher pode tornar-se para o homem um objeto, os filhos um obstáculo para os pais, a família uma instituição embaraçante para a liberdade dos membros que a compõe. Para convencer-se disso, basta examinar certos programas de educação sexual introduzidos nas escolas, não obstante o frequente parecer contrário e até os protestos de muitos pais; ou então, as tendências pró-abortivas que em vão procuram esconder-se atrás do chamado ‘direito de escolha’ (pro choice) por parte de ambos os cônjuges e particularmente por parte da mulher”.
Ao incluir a ideologia de gênero no Plano Nacional de Educação, querem dar legalidade a esta “nova antropologia” ou pseudo antropologia que quer impor às nossas crianças nas escolas a utopia do igualitarismo, cujo hedonismo conduz à inteira desumanização. Era possível, então, mesmo aos gritos de guerra e os pronunciamentos dos deputados, conversar com eles e esclarecer algumas dúvidas, ainda também dos deputados.

O brado da UNE: "Ei, reaça, sou feminista, socialista, LGBT!! Me dá o lanche e o cinquentão!"

Realmente, havia uma mistura e uma confusão conceitual no discurso não apenas dos jovens da UNE, como também dos deputados que fizeram uso da palavra para debater o PNE, especialmente na sessão do dia anterior, quando houve mais de 40 inscritos para falar. Um deles, o deputado comunista Chico Lopes (PCdoB/CE), disse se orgulhar de, aos 74 anos de idade, ser marxista convicto e defender as bandeiras libertárias e emancipacionistas. Era preciso, segundo os deputados governistas, combater a discriminação, o preconceito e o fundamentalismo. Com isso, fugiam do cerne da questão, que é exatamente o apelo à não-discriminação como retórica para justificar a promoção de uma ideologia que nega a natureza humana, e quer estimular nas escolas, desde a mais tenra idade, o anarquismo sexual, discriminando, sim, os princípios e valores cristãos.


As falas dos deputados se estendiam, principalmente os da base governista, interrompidas às vezes por gritos de guerra de ambos os lados, bradando: “Vota, vota!” O relator propôs primeiro a votação do PNE por inteiro, depois os destaques. Mesmo assim, havia uma impressão de que interessavam protelar ao máximo o início da votação, certamente porque haveria uma incerteza em relação ao resultado, e o governo não queria se arriscar a perder naquela matéria. Talvez também pela pressão do pessoal da UNE, em peso lá, com seus agressivos gritos de guerra, fizeram o presidente evitar colocar em votação o quanto antes, pois que o problema seria a votação dos destaques, quando novamente viria à discussão e à deliberação a questão da ideologia de gênero no PNE. Talvez o relator Vanhoni quisesse mesmo postergar, para dar mais tempo ao governo de rearticular com os deputados e buscar uma forma de garantir a aprovação do seu relatório, mantida a inclusão da ideologia de gênero.


Tudo isso tornava a sessão carregada, tensa, pesada, difícil, um verdadeiro combate espiritual. Parecia haver forças malignas no ar, tal o esgotamento físico que se abateu, estávamos de pé o tempo todo, e indo para o lado da outra lateral da sala. A todo instante havia uma tensão de que algum membro da UNE fosse provocar ou se colidir com os jovens provida, enquanto não se avançava para a votação. E novos gritos de guerra emergiam, ensurdecedores, dos dois lados, com vozes já bastante enrouquecidas. E então, ocorreu o que temíamos. O Presidente já iria colocar em votação o PNE, mas ainda houve mais algumas colocações de questões de ordem e encaminhamentos regimentais. Enfim, e, de modo súbito, ele disse que teria de encerrar a sessão, porque o Presidente da Casa comunicou a todos que iria começar a sessão no grande plenário, pois já havia quorum. Feito isso, o regimento exigiu que os deputados da Comissão fossem para lá. E novamente, tanto o pessoal da UNE, quanto os provida se movimentaram pelo plenário com gritos de guerra e posicionamentos.
 

Em um dos gritos de guerra da UNE, assumiram que o que querem mesmo é implantar o comunismo em toda a América Latina, enquanto o deputado Jair Bolsonaro fez ecoar um sonoro e longo “Vão pra Cuba, vão pra Cuba!” Ainda assim, naquele momento final da sessão, com os ânimos exaltados, e todos misturados por ali, foi possível ver o furor da UNE, com ativistas dispostos a voltar na próxima sessão, marcada para 22 de abril. Ainda antes de sair, lembrei-me do que o deputado petista Molon disse a Marcos Rogério, ainda antes da sessão: “Me queira bem, deputado!, não colida comigo, divirja em alguma outra questão muito pontual e raramente, mas não colida, me queira bem!”
Fonte: Frates In Unum. Original da notícia em: http://fratresinunum.com/2014/04/12/prossegue-a-batalha-pela-vida-ii/

Observação: As fotos são do blog, porém as legendas das fotos foram as únicas alteradas em todo o texto, não correspondem às do artigo original, sendo portanto de minha autoria, e não do autor do artigo. 

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Sobre a falsa felicidade e o desespero humano

a) O desespero que se ignora ou a ignorância desesperada por ter um eu, um eu eterno
.

Este estado, que a justo título se designa como desespero, e que não deixa de o ser, exprime por isso mesmo, mas no bom sentido da palavra, o direito de chicana da Verdade. Veritas est index sui et falsi (verdade é índice de si mesma e da falsidade). Mas este direito de chicana é tido por menos que o seu valor, assim como, ordinariamente, os homens estão longe de considerar como supremo bem a relação com a verdade, a sua relação pessoal com a verdade, como estão longe de concordar com Sócrates em que a pior das infelicidades é estar em erro; neles, o mais das vezes, os sentidos têm mais força do que a intelectualidade. Quase sempre, quando alguém se julga feliz e se envaidece com sê-lo, ao passo que à luz da verdade é um infeliz, está a cem léguas de desejar que o tirem do seu erro. Pelo contrário, zanga-se, considera como seu pior inimigo àquele que o tenta, e como um atentado e quase um crime esse modo de proceder e, como costuma dizer-se, de destruir a sua felicidade. Por quê? Mas porque é presa da sensualidade e duma alma plenamente corporal; porque a sua vida só conhece as categorias dos sentidos, o agradável e o desagradável, e manda passear o espírito, a verdade, etc.... É porque é demasiado sensual para ter a ousadia, a paciência de ser espírito. Apesar da sua vaidade e falsidade, os homens não têm ordinariamente mais do que uma leve idéia, ou, melhor, não fazem a mais leve idéia de serem espírito, de serem esse absoluto que ao homem é dado ser; mais vaidosos e enfatuados, é certo que o são... entre si. Imagine-se uma casa, cada um de cujos andares — cave, rés-do-chão, primeiro andar — tivesse uma espécie diferente de moradores, e compare-se a vida com esta casa: pois não se veria — tristeza ridícula! — que a maior parte da gente preferiria apesar de tudo a cave!


Todos nós somos uma síntese com uma finalidade espiritual, essa é a nossa estrutura; mas quem não prefere habitar a cave, as categorias do sensual? O homem não só prefere viver nelas, mas ama-as a tal ponto que se zanga, quando lhe propõe o primeiro andar, o andar nobre, sempre vago e esperando-o — porque afinal toda a casa lhe pertence.Sim, estar no erro é aquilo que, ao invés de Sócrates, mais se teme. Fato que ilustram em grande escala extraordinários exemplos.Certo pensador eleva uma construção imensa, um sistema, um sistema universal que abraça toda a existência e história do mundo, etc., — mas se alguém atentar na sua vida privada, descobre com pasmo este enorme ridículo: que ele próprio não habita esse vasto palácio de elevadas abóbadas, mas um barracão lateral, uma pocilga, na melhor das hipóteses o cacifo do porteiro! E zanga-se se alguém ousa uma palavra para lhe fazer notar essa contradição. Pois que lhe importa viver no erro, logo que construa o seu sistema... com a ajuda desse erro.
.
Que importa pois que o desesperado ignore o seu estado, se nem por isso deixa de desesperar? Se esse desespero é desvario, a ignorância ainda o torna maior: é estar ao mesmo tempo desesperado e em erro. Tal ignorância está para o desespero como está para a angústia (ver o Conceito de Angústia, por Virgilius Haufniensis 4), a angústia do nada espiritual reconhece-se precisamente pela segurança vazia de espírito. Mas, no fundo, a angústia está presente, assim como o desespero, e quando se suspende o encantamento das ilusões dos sentidos, desde que a existência vacila, o desespero, que espiava, surge.
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Ao lado do desesperado consciente, o desesperado que se ignora só está afastado da verdade e da salvação por mais um passo negativo. O próprio desespero é uma negação e a ignorância do desespero é outra. Mas o caminho da verdade passa por todas elas; aqui se verifica pois o que a lenda diz para desfazer os sortilégios: deve-se representar toda a peça de trás para diante, senão a feitiçaria não se quebra. Contudo, só num sentido, em pura dialética, o desesperado que se ignora está realmente mais longe da verdade e da salvação do que o desesperado consciente, que se obstina em sêlo; pois que, em outra acepção, em dialética moral, aquele que permanece conscientemente no desespero está mais longe da salvação, visto que o seu desespero é mais intenso. Mas a ignorância está de tal modo longe de o destruir ou de transformá-lo em nãodesespero, que, pelo contrário, ela pode ser a forma que mais riscos contém. Na ignorância, o desesperado está de certo modo garantido, mas para seu mal, contra a consciência, isto é, está sem apelo, nas garras do desespero.
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É nesta ignorância que o homem tem menor consciência de ser espírito. Mas, precisamente, esta inconsciência é o desespero, quer seja uma extinção de todo o espírito, uma simples vida vegetativa, ou então uma vida múltipla, cuja base, contudo, continua a ser desespero. Aqui, como na tuberculose, é quando o desesperado está melhor e melhor se sente, e pode dar a impressão duma saúde florescente, que o mal é mais agudo.". – Desespero Humano de Soren Kierkegaard

domingo, 6 de abril de 2014

As mentiras da Ideologia de Gênero.


"Por que dar o cu te faz um ser superior, boffe"

As mentiras da Ideologia de Gênero: o gênero “mainstreaming”.

O silêncio cada vez mais angustiante por parte
da hierarquia Católica frente à ofensiva homossexual e homófila está
atingindo nosso país cada dia mais gravemente. Um autor alemão
desmascara a ideologia de gênero o absurdo dos dois gêneros e o terrível
caso de Bruce Reimer. A Teoria de Gênero nega a evidência mais
contundente da natureza.



Por Paolo  Pasqualucci - Riscossa Cristiana | Tradução: Gercione Lima – Fratres in Unum.com
– Mario  Palmaro,  em sua recente, bela e forte carta ao Diretor do
jornal “La Nuova Bussola Quotidiana”, expressou com grande eficácia, a
angústia de todos nós pelo futuro da Igreja e dos Católicos,
principalmente dos mais jovens. No tocante ao conteúdo de sua carta não
podemos fazer outra coisa senão concordar em tudo e por tudo,
especialmente quando ela denuncia o incômodo silêncio das autoridades
eclesiásticas frente à ofensiva homossexual e homófila que está
atingindo em cheio nosso país e cada dia mais agressivamente. Essa
ofensiva parece que está para atingir sua meta, que é fazer com que
sejam sancionadas leis libertinas e corruptas que se por um lado visam
penalizar qualquer um em que ouse criticar o vício do homossexualismo,
por outro forçará toda a sociedade civil a aceitar esse vício como algo
perfeitamente normal desde o jardim da infância à universidade, nos
programas de assistência social relacionados ao matrimônio e às adoções,
enfim, por toda a parte.
Uma infiltração que se encontra em pleno
curso sob o financiamento de Bruxelas [ndr: sede da União Europeia] e
vem sendo conduzida por parte de bem conhecidas forças políticas,
pessoas em altos cargos na máquina estatal que detém o poder de decidir
até mesmo sobre a tutela de crianças em situações difíceis pelos
chamados “casais gays”.  O panorama geral é cada vez mais sombrio
enquanto a hierarquia Católica continua a se fazer de surda e muda e,
quando algum deles ainda fala alguma coisa, é justamente pra dar mais
munição ao adversário (como naquele incrível exemplo do Cardeal
Schönborn citado por Palmaro, ou na famigerada entrevista do atual
Pontífice onde ele diz “Se um gay tem bom coração, quem sou eu pra
julgá-lo?”). Entrevista desastrosa, porque foi interpretada pela Mídia
como se o “não julgar” do Papa fosse uma aprovação implícita do
homossexualismo.

" Ainda não descobriram de que lado estou ? Nem eu ." 

De vez enquando até sai uma nota tímida
em que algum prelado reafirma que uma criança necessita de um pai e uma
mãe, que tem o direito de nascer em uma família composta de um homem e
uma mulher… etc.  Mas, mesmo assim, falta a coragem de dizer de modo
claro e contundente: de uma família segundo a ordem natural, de uma
família normal estabelecida por Deus. Creio que muitos se calam por
medo. Mas, seguramente, existem aqueles que se calam porque pensam
exatamente como o falecido Cardeal de Milão, Carlo M. Martini,  Jesuíta
como o atual Pontífice reinante, o qual dizia pouco antes de morrer que 
se a Igreja quisesse recuperar “os duzentos anos de atraso”, que segundo
ele havia acumulado em relação ao mundo moderno, teria que modificar
seu ensinamento e abrir-se ao oportuno reconhecimento dos (corruptos)
costumes contemporâneos, incluindo aí o homossexualismo e seus supostos
“direitos” pelos quais o finado prelado demonstrava uma particular 

simpatia.
  E existem outros, como o Bispo Domenico  Moavero, que muito
recentemente abriu a boca pra denunciar a corrupção dominante no cenário
político italiano mas que contraditoriamente, ao professar sua
incompreensível noção de “antropocentrismo”, defendeu o reconhecimento
estatal dos casais conviventes de qualquer tipo, porque assim exige a
“misericórdia cristã e os direitos universais da pessoa humana”.

"Eu já sei meu lado".

Ora, o concubinato seja de adúlteros como
de sodomitas representam hoje uma das piores formas de corrupção e
destruição da família e do matrimônio cristão, pregados e defendidos
pela Igreja durante mais de 2000 anos.  Todos aqueles Bispos, como o
Bispo Moavero, chamados por Deus para serem nossos pais espirituais e
mestres para nos conduzir à vida eterna, ao fazerem apologia do erro e
do pecado, se colocam explicitamente contra a ética que sempre foi
ensinada pela Igreja e sobre a qual repousa a Verdade Revelada em Nosso
Senhor Jesus Cristo. É, portanto, nosso dever como Católicos recordá-los
sempre das severas advertências de Cristo: “Mas ai de vós, escribas e
fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o reino dos céus; e
nem vós entrais nem deixais entrar aos que querem entrar” (Mt 23,
13).  Maus pastores que se tornaram perversos depois de tantos anos de
impunidade, sem que a Autoridade Suprema da Igreja os chamasse à ordem e
à disciplina, não fugirão da ira divina no dia do Juizo!  Pelo
contrário! Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma
e  Gomorra, no dia do Juízo, do que para esses que hoje se tornaram seus
paladinos e defensores  (Mt 11,24).

Um autor alemão desmascara a Ideologia do Gênero. 
Devido à trágica atualidade assumida pelo
fenômeno, resolvi chamar a atenção dos Católicos para o breve, mas
contundente estudo do jornalista e publicista alemão Volker Zastrow, que
em três edições entre 2006 e 2010 analisa de modo crítico e exemplar a
“filosofia do gênero”, uma ideologia parida pela sub-cultura feminista e
gay que defende uma suposta natureza “social” e não natural do sexo.
[1] Essa ideologia está sendo utilizada como se fosse algo sério, para
justificar a difusão do homossexualismo tanto masculino como feminino
por parte dos governos. Na Alemanha e Suíça, na área próxima aos
Católicos fiéis à Tradição da Igreja, desenvolveu-se uma série de
publicações com provas bem documentadas que demonstram a total
inconsistência dessa ideologia [2].

Esse ótimo estudo demonstra em particular
a absoluta falsidade da pretensão do pensamento homossexual segundo o
qual a ciência teria comprovado a natureza “social”e “cultural” e não
“natural”do sexo.  O estudo se baseia para tal finalidade numa precisa
reconstrução do cruel “caso Reimer”,  o rapaz canadense que junto ao seu
irmão gêmeo (ambos se suicidaram) se tornaram vítimas das
experimentações da recém nascida “filosofia do gênero”.  As pretensões
da Genderphilosophie, além de serem um insulto ao bom senso e à
razão, representam uma ofensa grave a Deus que criou o homem e a mulher
como seres complementares para que se unissem em um legítimo
matrimônio, procriassem filhos em uma família constituída por eles e
populassem a terra. Essa ofensa está se tornando cada vez mais grave e
podemos esperar que os castigos em curso e tornem ainda piores.

Um claro exemplo de ofensa a Deus podemos
encontrar até em documentos ou formulários de todo tipo pela internet,
onde há algum tempo, quando se trata de declarar sua própria “identidade
sexual”, são oferecidas três opções: homem, mulher e OUTRO. Pasmem!
Esse incrível “outro” nos documentos é fruto da filosofia “gender
mainstreaming”. O que significa “gender mainstreaming”? Todo mundo fala e
ninguém sabe o que é. É uma característica clássica do “politicamente
correto” servir-se de termos ambíguos que só aqueles que lhes dão origem
sabem realmente o que significam e como utilizá-los para atingir um fim
preciso.

Aqui no caso, os fautores do termo são as
feministas e os militantes do movimento homossexual. No inglês, o termo
é obscuro e quase difícil de ser traduzido ao pé da letra. Implica na
idéia de conduzir ou reconduzir alguém ou qualquer coisa à corrente
(stream) principal (main).  Geralmente é uma palavra utilizada como
adjetivo que designa o pensamento ou gosto corrente da maioria da
população. É muito utilizado atualmente referindo-se às artes em geral
(música, literatura, filmes, etc.). O termo mainstream inclui
tudo que diz respeito a cultura popular, e é disseminado principalmente
pelos meios de comunicação em massa. O contrário do Mainstream seria chamado de underground,
ou alternativo, ou seja, o que não está ao alcance do grande público,
sendo restrito a cenas locais ou públicos restritos. Mas é na linguagem
da revolução sexual que o termo está sendo empregado como verbo. A
entidade que teria que ser reconduzida e re-endereçada na corrente
principal, ou seja, que teria que cair no imaginário popular seria os
“gêneros” masculino e feminino, os dois sexos. Mas pode existir uma
“corrente-mestra” concernente aos dois sexos que não seja aquela que
todos nós sempre subentendemos? No subtítulo da obra, eles nos dão a sua
livre tradução do termo em questão. Literalmente significa “Política
de desconstrução dos sexos”. “Jogar na corrente principal a noção de
gêneros, reconduzi-los ou reendereçá-los representa exatamente o quê?  A
perfeita igualdade entre sexos ou gêneros que representariam, por sua
vez, a verdadeira sexualidade. E tal ação deve ser conduzida através de
meios políticos e mediante legislação estatal e internacional (União
Européia e ONU).

Trata-se, portanto, de uma radical desconstrução (Umwandlung)
política  do gênero. Isto é, de uma “política de desconstrução ou
inversão dos sexos”. Tal política vem sendo agressivamente imposta pelo
governo alemão, embutida estrategicamente em programas sociais que
fingem ter como objetivo promover a perfeita igualdade (Gleichstellung)
entre o homem e a mulher. Tais programas são quase sempre elaborados
por feministas. No website do Ministério da Família Alemã, a palavra
“Gender mainstreaming” é frequentemente usada, sem no entanto ser jamais
traduzida ou explicada. Mas é fácil entender que a noção de “Gender
mainstreaming” implica na “modificabilidade” dos papéis característicos
aos dois sexos, como sempre foram entendidos no contexto social e
cultural tradicional (op. cit., pp. 7-10; 14-15).
QUIETO , BOFE !!! AGORA VIRA A BUNDINHA PRA MIM SENÃO EU TE PROCESSO !

Essa, sem dúvida, é a noção-chave: a
modificação dos papéis tradicionais de ambos os sexos. É óbvio que a
palavra inglesa “gender” acabou adquirindo um novo significado que não
pode ser entendido como a simples tradução da palavra portuguesa
“gênero” ou do seu equivalente em alemão (Geschlecht):  gênero
humano, gênero (sexo) masculino, feminino. Mas então qual seria a origem
desse novo significado? Esse é um ponto particularmente importante. O
novo termo nasceu das elocubrações de psicólogos especialistas em
sexologia. Eles fabricaram um termo ou um fundamento teórico que pudesse
atender às exigências e sensibilidades dos transexuais. Ou seja, homens
ou mulheres perfeitamente normais sob o ponto de vista biológico que
alegam não se identificarem psicologicamente com seu corpo natural, o
qual para eles é um “corpo falso”.

Trata-se de indivíduos que possuem uma
sensibilidade anômala. Visando contentá-los, alguns desses psicólogos
inventaram a teoria  segundo a qual existem dois “gêneros”, e aqui não
se trata do gênero feminino e gênero masculino, mas sim o “gênero
biológico”, ou seja, o sexo de nascimento como realidade física, e o
“gênero no sentido psico-emotivo” como uma realidade metafísica,
completamente independente (abgelösten) do sexo natural” (ivi, p. 11).

O gênero no sentido “psico-emotivo “ seria, portanto, o gênero por excelência. Aquele que deve ser aceito pelo “mainstream”. Se trata de uma identidade sexual que cada um fabricaria pra si próprio, segundo seu próprio desejo ou orientação.
O absurdo desses dois “gêneros”. 
O fundamento lógico e científico de uma
teoria dessa espécie foge ao bom senso de qualquer pessoa com dois
neurônios. Foge pelo simples motivo que não existe. Inevitavelmente o
Movimento Homossexual se apoderou da “teoria” e dela elaborou a noção de
gênero como “gênero social”. O gênero social seria o gênero que a
sociedade quer impor e nesse caso seria a heterossexualidade (ivi, p.
11). A heterossexualidade (atração e relação física, afetiva e
sentimental natural entre os dois sexos) está sendo concebida agora de
um modo totalmente errôneo e distorcido. Segundo a teoria do gênero, a
heterossexualidade ou “heteronormalidade” não faz parte da natureza
humana, mas teria sido construída e imposta pela sociedade, por uma
cultura patriarcal e machista.

O termo foi criado pelo ativista
homossexual Michael Warner, em 1991, em uma das primeiras grandes obras
sobre a teoria do gênero. Segundo ele, a heterossexualidade não seria
outra coisa senão uma ideologia, uma construção política pela qual
orientações sexuais diferentes da heterossexual são marginalizadas,
ignoradas ou discriminadas por práticas sociais, crenças ou políticas. O
componente lésbico por sua vez, sempre esteve presente no movimento
feminista, mas hoje se tornou algo predominante e esse grupo em especial
se jogou de cabeça nessa teoria elevando-a ao extremo. As lésbicas
gritam hoje que “toda mulher é bisexual por natureza e que ser mãe e
dona de casa não é outra coisa senão escravidão imposta pela sociedade,
cada vez mais dominada por homens” (ivi, pp. 13-17)!

(Nota do deste blog : Uma evidência do que fora destacado acima por ser lido e comprovado aqui : http://www.thelocal.se/20111219/2065

O autor destaca a íntima conexão entre o
movimento feminista, o lesbianismo e a proliferação de feministas nos
quadros de dirigentes políticos tanto do Governo Alemão como em Órgãos
internacionais como a ONU. Mas não é de hoje que se pode notar, mesmo
fora da Alemanha, a influência dessa rede homossexual-feminista em
quase  todas as entidades de influência cultural e política nos países
considerados “ocidentais”.

A Alemanha que Ernest Röhm sempre sonhou .

Igualmente influentes são as redes
“acadêmicas” que povoam as endinheiradas cátedras das Universidades
dedicadas aos considerados “estudos femininos” sobretudo no mundo
anglo-saxônico.  Alguns estudos que aparentemente são inócuos se revelam
fundamentais na elaboração da ideologia do gênero, já que contribuem
ativamente pra difundir em grupos de estudo, pesquisas e publicações que
custam milhões de dólares ao bolso do contribuinte. A subcultura
feminista e homossexual se esforça para contrapor o gênero autêntico ao
“gênero falso” que seria aquele fabricado pela sociedade. O absurdo da
impostura é gritante. No gênero supostamente “autêntico” concebido
totalmente independente do seu substrato biológico é possível expressar
todas as compulsões da nossa subjetividade e fazer tudo que se deseja.
Esse depende do gosto pessoal de cada um. Deveríamos portanto ser
considerados como “gendernautae” [sic], ou seja neutros, livres
navegantes no mainstream da sexualidade sem fronteiras, vivendo uma
sexualidade livre de diferenças entre masculinidade e feminilidade (que é
o ponto que interessa de fato) já que as diferenças seriam de ordem
puramente psicológicas ou sociais.

A realidade biológica não interessa.
A militância homossexual finge ter
encontrado na ciência médica um fundamento válido para a sua teoria.
Chegam ao absurdo de se referir ao famoso caso Reimer que praticamente
caiu no esquecimento. A segunda parte do estudo de Zastrow se ocupa
detalhadamente desse aspecto,  colocando às claras a impostura que ainda
predomina (ivi, pp. 35-58).

David Reimer nasceu na cidade de
Winnipeg, no Canadá, no dia 22 de agosto de 1965. Seu nome original era
Bruce e era em tudo idêntico ao seu irmão gêmeo Brian. Aos seis meses
ele foi diagnosticado com fimose e seus pais o levaram pra se submeter a
uma circuncisão. No dia 27 de abril de 1966, o cirurgião encarregado de
fazer a operação usou um instrumento de eletrocauterização ao invés de
um bisturi para retirar o prepúcio de Brian, procedimento que destruiu
completamente seu órgão sexual. Pouco depois, os pais dos gêmeos Brian e
Bruce viram, por acaso, na televisão canadense, uma entrevista do
psicólogo Dr. John Money, da Johns Hopkins University, de Baltimore, na
qual ele propunha a “teoria da neutralidade de gênero” assegurando que
os bebês nasciam “neutros” e teriam sua identidade definida como
masculina ou feminina (identidade de gênero) exclusivamente em função da
maneira pela qual seriam criados.

Tal informação lhes pareceu muito
apropriada para a resolução do problema do filho mutilado. Logo
procuraram aquele especialista, que imediatamente se dispôs a
atendê-los, quando indicou uma mudança cirúrgica de sexo, que,
realizada, transformou Bruce numa menina, “Brenda”.

O interesse de Money no caso de Bruce não
poderia ser maior. Como defendia a idéia de que as diferenças de
comportamento entre os sexos eram decorrentes de fatores socio-culturais
e não biológicos (nature versus nurture) – tese aclamada pelas
feministas de então -, a mutilação de Bruce oferecia-lhe uma excelente
oportunidade pra colocar à prova sua teoria. Havia – em sua opinião – a
indicação para a mudança cirúrgica de sexo, os pais tratariam a criança
conforme sua orientação e o experimento teria uma contraprova natural,
pois havia um irmão gêmeo idêntico, univitelino, que serviria de
parâmetro de controle. O que os pais de Bruce-Brian não sabiam era que
Dr. Money – um psicólogo nascido na Nova Zelândia – era  uma espécie de
guru da sexualidade e preconizava comportamentos sexuais ousados, dentro
do espírito da revolução sexual dos anos 60. Defendia o casamento
aberto onde os casais  poderiam ter amantes com consentimento mútuo;
estimulava o sexo grupal e bissexual, além de, em alguns casos favorecer
o incesto e a pedofilia. Money  tinha se tornado famoso nos
procedimentos pioneiros de “realinhamento sexual” (sex reassignment) em crianças com hermafroditismo.

John Money , um psicólogo assumidamente pró-pedofila e apoiado pelas feministas .


Mas Bruce foi a primeira criança nascida
normalmente (com definição sexual masculina) a ser submetida a esse
processo. As publicações de Money no decorrer da década de 70 davam a
entender que a experiência teria sido um grande sucesso. Os gêmeos
estariam felizes em seus papéis estabelecidos. Brian seria um menino
forte e travesso enquanto “Brenda”, sua ‘irmã’, era uma doce menininha.
Em função dessa experiência, Money ficou mais famoso. A revista TIME
dedicou-lhe uma longa matéria e o incluiu num capítulo sobre gêmeos em
seu famoso livro Man & Woman, Boy & Girl. Como
inexplicavelmente deixou de publicar as evoluções do caso, o fato chamou
a atenção de um pesquisador rival, Dr. Milton Diamond, da Universidade
do Havaí, que procurou informações e reconstruiu a verdade sobre o caso,
publicando-o num artigo em co-autoria com Keith Sigmundson, nos Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine.

A verdade descrita por Diamond era muito
diferente da versão sustentada por Money. Money por sua vez havia se
tornado uma celebridade no meio científico e feminista. Uma célebre
feminista, a lésbica americana Kate Millet, se apoiou nas teorias de
Money pra escrever seu best-seller Sexual Politics (1970), onde
tentava demonstrar que a heterossexualidade não era outra coisa senão
ideologia e que sexo não era outra coisa senão uma criação da cultura e
da educação.  Baseando-se na experiência de Bruce Reimer, o famoso “New York Book Review
decretou que “se alguém diz a um menino que ele é uma menina e o cria
como tal, ele se comportará em tudo como uma menina””(pp. 43-44).  O
“caso Reimer” era citado nos livros científicos e até o ano 2004 a
literatura feminista ousava usá-lo com demonstração viva de suas
“teorias” sobre a natureza exclusivamente cultural do “gênero”.

Mas na realidade como andava o
experimento? Exatamente o oposto do que dizia a propaganda feminista. O
pobre menino desde os dois anos como “Brenda” rasgava suas roupas de
menina e se recusava a brincar com bonecas, disputava com o irmão
Brian seus brinquedos. Na escola, era permanentemente hostilizado pelo
comportamento masculinizado e pela insistência em urinar de pé.
Queixava-se insistentemente aos pais por não se sentir como uma menina.
Mantendo as orientações de Money, os pais diziam-lhe que era uma “fase”
que logo passaria. Os pais levavam periodicamente os dois filhos para
sessões de “psicoterapia” com Dr. Money.

Kate Millet , uma feminista assumidamente heterofóbica . Fato que feministas modernas tentam esconder ou 'dourar a pílula' sobre o assunto . 


Segundo consta, tais sessões foram
profundamente traumáticas para ambas as crianças. Nelas, possivelmente
num esforço de estabelecer as diferenças de comportamento sexual entre
homem e mulher, Money lhes mostrava fotos sexuais explícitas e teria
feito as crianças encenarem posições sexuais. Aos 11 anos “Brenda” já
falava em suicídio e seus algozes planejavam novas intervenções
cirúrgicas para aperfeiçoar sua feminilidade. Aos 13 anos, as visitas ao
Dr. Money cessaram de uma vez. Aos 14 anos, quando não suportava mais
aquela situação, os pais consultaram um psiquiatra de sua cidade, que
sugeriu dizer toda a verdade para “Brenda”. Tal informação teve um
efeito profundo e transformador. Posteriormente, “Brenda” revelou: “De
repente, tudo fazia sentido. Ficava claro por que me sentia daquela
forma. Eu não estava louco”.

Não obstante a administração de grande
quantidade de hormônios femininos, “Bruce-Brenda” imediatamente se
engajou numa busca pelo sexo perdido. Fez inúmeras cirurgias para
recompor a genitália masculina com a implantação de próteses de pênis e
testículos e para a retirada dos seios crescidos a base de estrógenos.
Significativamente, não quis retomar seu nome inicial escolhendo
chamar-se “David”. Nesse meio tempo, a mãe, que se sentia culpada e
desorientada com a situação da “filha”, tinha entrado em depressão e, a
certa altura, tentara suicídio. O pai desenvolveu um alcoolismo grave e o
irmão gêmeo Brian começara a usar drogas e a praticar atos
delinqüenciais ao atingir a adolescência.

“Brenda”, agora “David”, apesar de todas
as cirurgias e da nova identidade masculina, mergulhara também numa
séria depressão e tentou suicídio pela primeira vez aos 20 anos. Aos 30
anos, David foi encontrado por Diamond, que, como dito acima,
desconfiara do motivo que levara Money a interromper, sem maiores
explicações, o relato de um caso que reputava ser de tanto sucesso.
David soube que, até então, seu caso era mundialmente conhecido,
apresentado na literatura médica como um grande sucesso e usado para
legitimar procedimentos de alteração cirúrgica de sexo em crianças
hermafroditas ou que sofreram algum tipo de mutilação. Tal como Diamond e
Sigmundsen, David ficou indignado com tal impostura, e resolveu
colaborar com os dois profissionais, dando origem ao trabalho que
recolocou a verdade em circulação, engajando-se numa campanha para
evitar que outros passassem pelos mesmos sofrimentos que ele tivera de
suportar. O trabalho de Diamond foi largamente divulgado e chegou à
grande mídia, jornais e televisões norte-americanos.


Infelizmente após seu irmão Brian, (com quem estava brigado,) ter se
suicidado com uma overdose de medicação para esquizofrenia, em 2004
David Rheimer também se suicidou com um tiro quando estava com apenas 38
anos de idade.

A partir de 1980, Money não mencionou
mais o caso Reimer em suas publicações. Mas continuou a sustentar a
validade de suas teorias, juntamente com as feministas, como era óbvio.
Mas o experimento que teria servido pra provar a validade de sua teoria
de gênero ( ou seja que o ser homem ou mulher depende exclusivamente da
educação e da cultura) demonstrou ter sido um tremendo fracasso. A
charlatania de Money se mostrava cada vez mais evidente. Seus métodos
“terapêuticos” contestados e sua “Gender Identity Clinic” fechada
definitivamente em 1979. Foi abandonado então o método desumano de se
intervir cirurgicamente em hermafroditas antes que esses atinjam a
puberdade. As intervenções são limitadas ao mínimo e apenas com o
consentimento dos interessados.Quando a verdadeira história do pobre
David Reimer saiu ao descoberto, assaltado pelas críticas, Dr Money se
defendeu respondendo que todas as criticas dirigidas a ele não passavam
de um monte de “preconceitos antifeministas”.

Ele correu pra se esconder debaixo das
saias das feministas. No seu dizer, todos aqueles que sustentavam a
diferença genética entre homem e mulher queriam “aprisionar a mulher em
seu papel tradicional acorrentada entre a cama e a cozinha”. Suas
respostas eram sempre polêmicas, privadas de qualquer base científica,
por motivos bem evidentes. Todavia, a influência desse charlatão, como
sublinha Zastrow, ainda se fazia sentir pelo menos até o fim do século
recém passado. Sem o trabalho sujo de Money a “teoria de gênero”
dificilmente teria despontado no horizonte do feminismo mundial a ponto
de ser adotada  pela linguagem burocrática da República Federal da
Alemanha.O que Money propagandeava em 1965, hoje pode ser facilmente
encontrado no website da ministra alemã para questões femininas, onde se
lê: …ao contrário do gênero biológico, o papel dos gêneros é aprendido
exclusivamente no contexto social. Seria portanto, fruto da cultura e
não da natureza.
E a mesma linguagem é encontrada ainda 
num guia para informação respeitosa sobre as pessoas LBGT, um manual
publicado em 2013 pelo Departamento pela Iguadade de Oportunidades”, que
não passa de outro laboratório intelectual da mesma falsidade. O
vademecum da ministra, como demonstra o brilhante e corajoso estudo de
Zastrow, é construído inteiramente sobre o vazio, ou seja, sobre uma
mentira colossal. A mesma mentira difundida pelo ícone do feminismo
mundial, a corruptíssima Simone de Beauvoir, a amante bissexual do
famoso filosofo existencialista, o igualmente pervertido Jean-Paul
Sartre: “mulher não se nasce, se torna” (Zastrow fala mais sobre isso
nas, pp. 35-36 de seu estudo).  A essa altura sabemos de experiência que
a mentira é o pão de cada dia do “politicamente corretto”.  Ao acusar o
antigo regime soviético, Alessandro Solgenitsin disse, em uma celebre
conferencia, que nem os povos e nem os indivíduos podem “viver na
mentira”. A nossa decadente democracia euro-americana propaga hoje em
dia as piores mentiras, e entre essas o “gender mainstreaming” ocupa
seguramente um posto de honra. E quem, senão o próprio Demônio é o pai
de todas essas mentiras ?(João 8, 44)? A “teoria de gênero” nega as
evidências fornecidas pela própria natureza.

Um livro que você não verá tão cedo na língua de Camões , Eça de Queiroz , Machado de Assis , Carlos Drummond de Andrade e Tiririca .


Sem a pretensão de dar por encerrada a
questão é necessário que façamos algumas considerações finais. Segundo a
teoria do gênero, as diferenças naturais entre homens e mulheres não
seriam precisamente um produto da natureza , mas da “cultura”
socialmente dominante, de modo que o sexo verdadeiro seria aquele que o
indivíduo escolhe pertencer , hetero, gay , trans , etc . Essa ” tese ”
implica na suposição de que na natureza os caracteres sexuais não são
bem marcados ou distintos no homem ou na mulher, nem do ponto de vista
fisiológico nem do ponto de vista anatômico. Mas isso é insustentável
porque vai contra as evidências mais elementares.

Os aparelhos reprodutivos dos homens e
das mulheres são construídos de forma diferente mas de modo
interdependente, ou seja, no sentido de ser um complemento para o outro
já que estão perfeitamente integrados para efeitos de concepção da
prole. E são assim por obra da natureza, é claro, pois homens e mulheres
nascem assim desde que existe a humanidade.Esta complementaridade não
resulta apenas da fisiologia mas também anatomia. O útero da mulher é
construído de modo a ser capaz de ser penetrado pelo espermatozóide
masculino para ser fertilizado e dar origem e formação ao feto. Em vez
disso, a parte final do intestino que chamamos reto, com a sua própria
estrutura muscular (esfíncter)  demonstra ser um órgão anatomicamente
construído apenas para ser um canal de evacuação das fezes  e não para
outros usos. E se tal canal é utilizado para fins sexuais, seja entre
homens ou entre homens e mulheres, se trata evidentemente de um uso
contra a natureza como sempre foi considerada  e com razão.



Contra a natureza não só pelo caráter
repulsivo da coisa, mas pelo simples fato de aliviar a própria
concupiscência através de um órgão que a natureza não criou para tal
uso, mas sim para a evacuação, como demonstra claramente a nossa
anatomia. A condenação moral e estética desse uso perverso é portanto,
baseada principalmente sobre o fato objetivo da estrutura anatômica do
ser humano . E em seguida,  sobre a natureza do próprio homem criado por
Deus em sua anatomia perfeita e completa . Nenhuma pessoa sensata pode
de fato  argumentar que nossa anatomia de seres humanos é um produto da ”
cultura”.Os sistemas de reprodução de seres humanos são semelhantes aos
de outros mamíferos. Eles nos tornam semelhantes aos animais, mas
somente no tocante à natureza, constituída de modo a ser capaz de se
reproduzir e se perpetuar.




Esse instinto de reprodução, que, 
utilizando o desejo de prazer carnal, empurra macho e fêmea para o
acasalamento, será que podemos ter ou não como instinto puro da mesma
forma que os demais animais? Ou esse instinto nos animais deveria ser
considerado como um produto da natureza ou de “cultura”? Os animais não
têm nem a sociedade, nem “cultura”, então essa é a sua natureza que
através dos instintos, provoca o acasalamento entre machos e fêmeas
tendo em vista a reprodução. E se o que vale para os animais não vale
para nós humanos, que parte da nossa natureza seria precisamente animal,
subentendendo o termo no sentido puramente biológico? Além disso, a
natureza não poderia ter criado uma orientação homossexual natural nos
seres humanos ao mesmo tempo que os dotou com sistemas reprodutivos
complementares, nas duas formas de masculino e feminino. Ela não poderia
 porque a homossexualidade é, por definição inerentemente estéril.
Dizer que a natureza colocou no ser humano outras formas de sexualidade
da mesma forma que a tendência natural da heterossexualidade, para que
pudéssemos escolher de acordo com o nosso gosto, equivale dizer  que a
natureza programou sua própria extinção enquanto natureza. Isto é
racionalmente insustentável. E se é verdade que a natureza colocou em
nós tendências homossexuais naturais, por que razão teria nos equipado
com  dois sistemas reprodutivos que se complementam um ao outro e, ao
mesmo tempo, tão diferentes nos dois tipos que compõem o masculino e o
feminino? Só para perder tempo? Se as tendências homossexuais fossem
algo natural , a natureza seria contraditória porque por um lado ela
estaria construindo indivíduos como macho e fêmea,
projetando-os  fisiologicamente e anatomicamente para satisfazer o
instinto natural de reprodução, o instinto de propagação da vida; mas
por outro lado, estaria simultaneamente fornecendo um instinto
totalmente oposto que é o instinto de morte, o qual faz com que  alguns
rejeitem o instinto da vida ao usar seus órgãos sexuais em atividades
homossexuais que não cumprem a finalidade de sua anatomia e nem da sua
fisiologia. Uma natureza minada por uma contradição deste tipo não teria
realmente sido capaz de se manter por tanto tempo e , pensando bem ,
nem sequer existiria.

Dizer que o sexo não existe na natureza,
pois é uma livre escolha do indivíduo, seja ela qual for, e que o Estado
é obrigado a reconhecer e defender tal insanidade, porque na natureza
em vez do masculino e feminino (de ambos os sexos) existiria ao invés um
“gênero” inteiramente psicológico em si indeterminado, que
compreenderia a masculinidade e a feminilidade ou “outros” como meras
possibilidades para se explorar ao bel prazer,  significa antes de tudo
uma idéia errada sobre a natureza e o seu modo de funcionamento, hoje
amplamente ilustrado pela ciência, a qual confirma na natureza, a
existência de uma ordem baseada, (no que diz respeito ao mundo animal),
na complementaridade fecunda dos dois sexos, masculino e feminino, cuja
mútua atração instintiva atende ao requisito fundamental de reprodução,
mediante a qual a própria natureza existe e se perpetua.

* * *

[1] Volker Zastrow, Gender.  Politische
Geschlechtsumwandlung, mit Zeichnungen von Anke Feuchtenberger, Edition
Sonderwege bei Manuscriptum, Waltrop und Leipzig, 2010³, pp. 58.  www.manuscriptum.de.  [Genere.  La
politica dell’inversione dei sessi.  Incisioni di Anke
Feuchtenberger].  In forma più ridotta una mia recensione a questo
lavoro è apparsa sul trimestrale  francese Catholica, n. 112, estate
2011, pp. 92-96, con il titolo:  Le mensonge diabolique du Gender
mainstreaming.  Il testo è stato da me interamente rivisto e ampliato,
modificato in più punti.  Ringrazio  la direzione della rivista per aver
gentilmente consentito a questa riedizione in italiano.

[2] Vedi, tra gli altri: Manfred Spreng –
Harald Seubert (a cura di Andreas Späth), Vergewaltigung der
menschlichen Identität.  Ueber die Irrtümer der Gender-Ideologie [La
falsificazione dell’identità umana.  Sugli errori dell’ideologia di
genere], Verlag Logos Editions, Ansbach, 2012, pp. 110;  Inge M.
Thürkauf, Gender Mainstreaming.  Multikultur und die Neue Weltordnung
[Gender mainstreaming.  Multiculturalità e nuovo ordine mondiale],
Schweizerzeit-Schriftenreihe Nr. 55, “Schweizerzeit” Verlag, Flaach,
2013, pp. 47.

[3] Traduco letteralmente. Il testo dice:
“[…] kastrierte und aus der Haut seines Hodensacks rudimentäre
Schamlippen formte”, op. cit., p. 42. [4] Zastrow, p. 56:  “…dass
Geschlechtsrollen im Gegensatz zum biologischen Geschlecht nur erlernt 
seien”.