sábado, 5 de janeiro de 2013

Crítica aos novos valores do ocidente


Goste do texto que topei no  Mídia Sem Máscara escrito pelo LEONARDO BRUNO, cujo título é "Deus, a verdade e o homem", no qual aborda temas pertinentes sobre a deterioração dos valores cristãos e gregos, que ajudaram a formar o ocidente.

Vejamos um trecho dele:

“Dentre tantas questões da nossa época, encontradas na filosofia e em muitas perspectivas políticas, há três grandes revoltas da modernidade: a revolta contra Deus; a revolta contra a verdade; e a revolta contra o homem.

Revela-se no Ocidente a revolta contra Deus. As ideologias políticas e certas escolas filosóficas excluem Deus da história e do universo moral, político, ético e existencial do homem. O elemento da moda difundida nas universidades, na mídia e na opinião pública em geral é o materialismo e o ateísmo. Nestas teorias, o homem não precisa mais da realidade transcendente. Ele se basta a si mesmo.”

Gostaria de tecer alguns comentários:

Da Contribuição da Filosofia grega ao Cristianismo:

A filosofia Patrística e a Escolástica nasceram da União da Filosofia Grega (principalmente o platonismo, neoplatonismo, aristotelismo e estoicismo) com o Cristianismo, no qual se viu pontos convergentes entre ambos, dessa União nasceu o ocidente.

Santo Agostinho confessava ver em Platão e no neoplatonismo, um cristianismo em potencial,  como fica evidenciado nesta passagem emblemática das Confissões, que vale a pena transcrever:


“(...) alguns livros platônicos, traduzidos do grego em latim. Neles li, não com estas mesmas palavras, mas provado com muitos e numerosos argumentos, que ao princípio era o Verbo e o Verbo existia em Deus e Deus era o Verbo: e este, no princípio, existia em Deus.Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada foi criado. O que foi feito, n’Ele é vida, e a vida era a luz dos homens e as trevas não a compreenderam (...) Do mesmo modo, li neste lugar, que o Verbo de Deus não nasceu da carne e do sangue, nem da vontade do homem, mas de Deus (...) Descobri naqueles escritos, expresso de muitos e variados modos, que o Filho, ‘existindo com a forma do Pai, não considerou como usurpação ser igual a Deus’, porque o é por natureza (...) Lá encontrei ‘que o vosso filho Unigênito, eterno como Vós, permanece imutável antes de todos os séculos e sobre todos os séculos, que, para serem bem-aventuradas, todas as almas recebem da sua plenitude, e que, para serem sábias, são renovadas pela participação da Sabedoria que permanece em si mesma’(...) Por isso lia também aí que transformaram a imutável glória da vossa incorruptibilidade em ídolos e estátuas de toda espécie, à semelhança de imagem do homem corruptível, das aves, dos animais e das serpentes, ou seja, o alimento dos egípcios, pelo qual Esaú perdeu o direito de primogenitura.” (Traduzido por Angelo Ricci. São Paulo: Abril Cultural, 1980. VII, 9, 13 a 15)


Os humanistas e renascentistas bem como o racionalismo depois de Descartes que os pensadores cristãos haviam deturpado a filosofia grega, cristianizando-a. Donde, para estes era mister um  renascimento da autêntica filosofia grega, sem as “deturpações” que, segundo eles, a filosofia cristã havia introduzido nela. Ora, de acordo com os adeptos desta corrente, Santo Agostinho, arbitrariamente havia cristianizado Platão; Santo Tomás de Aquino, batizado a Aristóteles, e assim por diante.

Heidegger aponta, com precisão, para o fato de que a ontologia grega não precisou esperar pelo cristianismo para se tornar teológica, pois ela mesma já nasceu com um caráter teológico. Aliás, foi exatamente esta raiz teológica da ontologia grega, que possibilitou, por parte do pensamento cristão, a apropriação dela.

"O caráter teológico da ontologia não reside, assim, no fato de a metafísica grega ter sido assumida mais tarde pela teologia eclesial do cristianismo e ter sido por ela transformada. O caráter teológico da ontologia se funda, muito antes, na maneira como, desde a Antiguidade, o ente chega ao desvelamento enquanto ente. Este desvelamento do ente foi que propiciou a possibilidade de a teologia cristã se apoderar da filosofia grega." (O Retorno ao Fundamento da Metafísica. p. 85. In: Conferências e Escritos Filosóficos. Trad. Ernildo Stein. São Paulo: Nova Cultural, 2000)

Para Nietzsche, o próprio cristianismo é um platonismo para o povo. Ora, o interessante em tudo isso é que, muitos séculos depois de São Justino e Santo Agostinho, já na própria filosofia platônica, tenha defendido a mesma tese e que Platão fora cristão antes de Cristo.

Vejamos o que o filosofo alemão disse:

 “-Por último, minha desconfiança, com Platão, vai até o fundo:  acho-o tão extraviado de todos os instintos fundamentais dos helenos, tão moralizado, tão preexistentemente cristão (...)”;  (Crepúsculo dos Ídolos)

“(...) que também nós, conhecedores de hoje, nós os sem Deus e os antimetafísicos, também nosso fogo, nós o tiramos ainda da fogueira que uma crença milenar acendeu, aquela crença cristã, que era também a crença de Platão, de que Deus é a verdade, de que a verdade é divina (...)”. (Gaia Ciência)

Os preceitos fllosóficos cristãos, que pregam o amor como meio para se chegar ao Paraíso, por exemplo, encontram com frequência ressonância nas ideias de Platão.

Dessa maneira, o “filósofo do amor” arrebatou diversos seguidores, quase religiosos. Ninguém melhor que o filósofo para falar de tão elevado tema, através de suas alegorias com encanto poético. Além disso, ‘sua doutrina era parecida com a da tradição cristã, que os poetas podiam exprimir pelos termos de uma a essência da outra, como confundindo na mesma corrente de lírica inspiração águas manadas de fontes diferentes, mas do mesmo veio subterrâneo’. Os poetas bebem dessas fontes, mas não se contentando com o sabor, alteram-nas de modo a tomá-las agradáveis a seu paladar. Eles procuram no platonisrno uma maior dignificação intelectual, encontrando nele a expressão filosófica do amor cristão.

Nas obras O Banquete e Fedro, a Beleza Absoluta, a que todos têm como objetivo é Deus. O homem que quer chegar a Deus procura atingir o bem, o amor elevado, que está na alma e não no corpo. Aqui, facilmente tem-se um paralelo de conceitos pagãos e cristãos do que é alma, espírito; a aproximação é quase intuitiva. Só o amor eleva o homem ate o Céu, é ele a ponte entre o homem e Deus. O homem une-se ao Divino em momentos de Razão e Beleza.

A distinção entre o amor celeste e o amor vulgar, também vem ao encontro dos preceitos cristãos, que pregam O amor fraterno, o amor a Deus e a todas as suas coisas: ‘Amai-vos uns aos outros como eu vos amei’, o amor carnal, este não conduz a Deus, mas, quando desregrado e sem amor, acaba sendo visto como algo que remete ao pecado, a fornicação. O amor celeste conduz os homens ao bem, às boas ações.
Na obra Timeu, há uma passagem que serve como fundamentação racional e que vem reforçar a verdade revelada na Sagrada Escritura: “Sem embargo, descobrir o autor e pai deste Cosmo é uma grande façanha e uma vez se o há descoberto, é impossível divulgá-lo de modo que chegue a todo o mundo.” Realizar essa façanha e divulgá-la para chegar a todo o mundo, explica o professor, se era um desafio para o platonisrno, não o foi para o cristianismo. Cristo vem ao mundo como filho de Deus para anunciar; anunciar valores que transcendem o mundo sensível, cuja realização Platão propõe pelo exercício da inteligência.

As noções como Verdade, Justiça, Bondade e Bem, entre outras, tem seus fundamentos num primeiro princípio: Deus, um Ser imutável, verdadeiro. Um Ser reconhecido como a ideia de Bem unificado, uma Beatitude e supremo objeto de amor. Platão proporciona tudo isso.

O Mundo das Ideias platônico nos remete a imagem do paraíso cristão. Para Platão as realidades concretas deste mundo, dito mundo sensível, são sombras das ideias que existem no mundo inteligível. As belezas terrestres participam da ideia da beleza universal, da beleza absoluta; elas trazem lembranças, recordações, reminiscências do mundo inteligível. Ora, esse mundo inteligível pode ser reinterpretado, a luz cristã, como o paraíso bíblico e a beleza absoluta, poder regedor do mundo, como Deus.

Os ataques da modernidade:

- O Homem

Sobre a questão de o homem ser diminuído a uma simples matéria, isso vai contra a ideia dos antigos de que o homem está acima da matéria e principalmente dos animais. Um trabalho fantástico foi realizado pelo filósofo neoplatônico Porfírio de Tiro, que apesar de uma disputa contra os cristãos, teve suas obras estudadas elos monges cristãos, inclusive Santo Agostinho guardava-lhe uma admiração.

Em sua obra Introductio in Praedicamenta (também conhecida como Isagoge), um comentário da obra Categorias, de Aristóteles, Porfírio descreve como as qualidades atribuídas às coisas podem ser classificadas, quebrando o conceito filosófico da substância como um gênero/espécie do relacionamento. Com isso, Porfírio pôde incorporar a lógica aristotélica ao neoplatonismo, especialmente a doutrina das categorias do ser interpretada nos termos das entidades. Nesse mesmo livro, encontra-se a famosa "Árvore de Porfírio" (Arbol porphyriana), que ilustra sua classificação lógica da substância. Para Porfírio, os conceitos se subordinam, partindo dos mais gerais até chegar aos menos extensos.  Grosso modo, ela pode ser assim esquematizada:

- Substância - Pode ser corporal ou incorporal
- Corpo - Pode ser animado ou inanimado
- Vivente - Pode ser sensível ou insensível
- Animal - Pode ser racional ou irracional
- Racional - O homem.

O ser humano não é apenas matéria, é um ser capaz de compreender o mundo a sua volta, modificar o meio ambiente e agir que não seja por instinto.  Isso não é um convite para o homem destruir o meio ambiente, mas o preservar e usar seus recursos racionalmente.

Está escrito no Gênesis:

“E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.”

Deus não deu carta-branca para o homem destruir a terra, dotou-lhe de razão para que usasse os recursos para garantir a sua subsistência. Não foi na idade média apelidada pelos iluministas de “Idade das Trevas” que promoveu a destruição e devastação do meio ambiente, mas na modernidade que seriam a “Era das luzes”. Vemos fanáticos ambientalistas que dotados de ódio ao homem promovendo uma  cruzada contra o ser humano, nos acusando de sermos um câncer na terra e para isso tentam dizer que o homem é apenas uma simples matéria e que pode ser destruído.

- Sobre Deus

Na questão da revolta contra Deus e seu esquecimento pelos Europeus, costuma-se dizer que os cristãos fundamentam a existência de Deus somente nas sagradas escrituras, como se não houvesse nenhum embasamento racional lógico

Os filósofos e teólogos cristãos longe de usarem somente as Sagradas escrituras para fundamentar a criação do mudo, foram usados principalmente as obras filosóficas de Platão e Aristóteles para dar uma fundamentação racional para compreende a criação do mundo por Deus. Inclusive dizia São Tomás de Aquino: "Odie hommo liber unicum" (Repudio o homem de um livro só). Era necessário todo um embasamento lógico-filosófico para a compreensão de Deus, suas leis e as sagradas escrituras.

Dizia Platão:

“Na minha opinião, temos primeiro  que distinguir o seguinte: o que é aquilo que é eternamente e não devém, e o que é aquilo que devém sempre, sem nunca ser? Um pode ser apreendido pelo pensamento com o auxílio da razão : pois é imutável; enquanto que o segundo é objeto da opinião e da irracionalidade dos sentidos  e, porque devém e se corrompe, não pode ser nunca. Ora, tudo aquilo que devém é inevitável que devenha por alguma causa, pois é impossível que alguma coisa devenha sem o contributo duma causa. Deste modo, o demiurgo põe  os olhos no que é imutável e que utiliza como arquétipo quando dá a forma e as propriedades ao que cria. É inevitável que tudo aquilo que perfaz deste modo seja belo. Se, pelo contrário, pusesse os olhos no que devém e tomasse como arquétipo algo deveniente, a sua obra não seria bela.

Quanto ao conjunto do céu ou mundo – ou ainda, se preferirmos chamar-lhe outro nome mais adequado, chamemos-lhe esse  –, temos que apurar primeiro, no que lhe diz respeito, aquilo que subjaz a todas as questões e deve  ser apurado logo no princípio: se sempre foi, sem ter tido origem no devir, ou se deveio, originado a partir de alguma origem. Deveio, pois é visível e tangível e tem corpo, assumindo todas as propriedades do que é sensível; e o que é sensível, que pode ser compreendido por uma opinião fundamentada na percepção dos sentidos,  devém e é deveniente, como já foi dito. Dissemos também que o que devém é inevitável que devenha por alguma causa. Porém, descobrir o criador e pai do universo é uma tarefa difícil e, a descobri-lo, é impossível falar sobre ele a toda a gente. Mas ainda quanto ao mundo, temos que apurar o seguinte: aquele que o fabricou produziu-o a partir de qual dos dois arquétipos: daquele que é imutável e  inalterável  ou do que devém. Ora, se o mundo é belo e o demiurgo é bom, é evidente que pôs os olhos que é eterno; se fosse ao contrário  – o que nem é correto supor  –, teria  posto os olhos no que devém. Portanto, é evidente para todos que pôs os olhos no que é eterno, pois o mundo é a mais bela das coisas devenientes e o demiurgo é a mais perfeita das causas. Deste modo, o que deveio foi fabricado pelo demiurgo que pôs os olhos no que é imutável e  apreensível pela razão e pelo pensamento.

Assim sendo, de acordo com estes pressupostos, é absolutamente inevitável que este mundo seja uma imagem de algo. Mas em tudo, o mais importante é começar pela origem natural. Assim, temos que distinguir, no que diz respeito a uma imagem e ao seu arquétipo, o seguinte: os discursos explicam  aquilo que  é seu congênere. Por isso, os discursos claros, estáveis e invariáveis explicam, com a colaboração do intelecto, o que é estável e fixo  –  e tanto quanto convém aos discursos serem irrefutáveis e insuperáveis, em nada devem afrouxar esta relação – e quanto aos que se reportam ao que é copiado do arquétipo, sendo ele próprio uma cópia,   estabelecem com essa cópia uma relação de verossimilhança e analogia; conforme o ser está para o devir, assim a verdade está para a crença.” (Timeu)

Deus criou o universo de uma maneira perfeita e organizada. Platão coloca a necessidade de um criado para o Universo e esse criador ou arquiteto criou tudo da maneira perfeita e organizada. Deus foi o criador do Universo, assim como foi dito anteriormente, as noções como Verdade, Justiça, Bondade e Bem, entre outras, tem seus fundamentos num primeiro princípio: Deus, um Ser imutável, verdadeiro. Um Ser reconhecido como a idéia de Bem unificado, uma Beatitude e supremo objeto de amor. Negando a Deus não existiria nada disso, sendo apenas construções humanas,sendo convenções poderiam ser arbitrariamente mudadas.  Valores que o Cristianismo e os gregos legaram a humanidade, não seriam algo inato ao mundo.

Interessante que o “filósofo” britânico G.E. Moore que era positivista-analítico categorizou o "bom" como indefinível, Moore também ressaltou que é uma propriedade não natural. Isto significa que não pode ser empiricamente ou cientificamente testado ou verificado - não está dentro dos limites da "ciência natural".
Não preciso nem dizer que isso abriu caminho para aberrações que aparecem no século XX e XXI, acabando favorecendo o niilismo.

- A Verdade

Sobre a verdade, tão atacada na modernidade e pós-modernidade, estamos retornando a Era dos sofistas que teve em Protágoras como seu símbolo.

Protágoras de Abdera foi um sofista da Grécia Antiga, responsável por cunhar a frase: "O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são."

Tal frase expressa bem o relativismo tanto dos Sofistas em geral quanto o relativismo do próprio Protágoras. Se o homem é a medida de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer, necessariamente, em outro. Esta máxima (ou axioma) também significa que as coisas são conhecidas de uma forma particular e muito pessoal por cada indivíduo.

Seus principais adversários foram Sócrates, Platão e Aristóteles, que negavam a esse relativismo.
Sobre a questão da verdade, ela foi muito bem trabalhada por Aristóteles que fora aluno de Platão, a verdade obedecer às leis da lógica. A base de todo raciocínio deve e basear nos princípios da não contradição, terceiro excluído e identidade.

O princípio da não contradição diz que nenhuma afirmação pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, o princípio do terceiro excluído diz que qualquer afirmação da forma *P ou não-P* é verdadeira e o da identidade pode ser explicado pela fórmula : A = A. A fórmula A = A fala de uma igualdade. Ela não nomeia A como o mesmo. A fórmula corrente para o princípio da identidade encobrem por conseguinte, justamente o que o princípio quereria dizer: A é A, quer dizer, cada A é ele mesmo o mesmo.
Vejam o que Aristóteles fala sobre o relativismo da verdade:

 "Nunca se poderá sustentar que dois e três são, de igual modo, números pares. E aquele que pense que quatro e cinco são a mesma coisa, não terá um pensamento falso de grau igual ao daquele que defendesse a ideia de que quatro e mil são idênticos. Se existe diferença na falsidade, é evidente que o primeiro pensa uma coisa menos falsa. Por conseguinte, está mais próximo ao que é verdadeiro. Logo, se o que é mais uma coisa é o que se aproxima mais dela, deve haver algo verdadeiro, do qual será o mais verdadeiro mais próximo. E se este verdadeiro [absoluto] não existisse, pelo menos existem coisas mais certas e mais próximas da verdade que outras (…)" ― “Metafísica”, 4 ― IV

Conclusão:

O filósofo britânico Alfred North Whitehead afirmou que: “Toda a filosofia ocidental não passa de notas de rodapé das páginas de Platão”. E ele está certo, porque nossa filosofia hora percorre os caminhos propostos por Platão ou se rebela contra este.

A filosofia moderna vive um momento de rebelião contra Platão e igualmente dos valores cristãos, indo de encontro a filosofias como a de Epicuro, Marx, Nietzsche e outros.

Essa crise de valores resulta nãosó uma negação ao cristianismo, mas também resultante em negar o platonismo.

2 comentários:

  1. O relativismo exagerado acaba por deixar as pessoas sem padrão moral.

    Respeitar diferenças não significa compactuar com atrocidades, algumas concepções de moral se diferenciam a medida que a cultura se diferencia, mas atitudes desumanas não são sempre desumanas ou perdemos de vez a noção sobre o que é correto em nome do relativismo moral ?

    ResponderExcluir