sábado, 28 de julho de 2012

Artistas: os autênticos enganadores


Em uma iniciativa do e Deputado Federal Jean Wyllys, vários artistas se reuniram para dar início a campanha Casamento Civil Igualitário – Os Mesmos Direitos Com os Mesmos Nomes. O projeto, que defende a união civil entre casais homossexuais, se apoia na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que defende direitos iguais e proteção igual a todos perante a lei.

Preta Gil, Wanessa , Mariana Ximenes  e Alexandre Nero  são alguns dos nomes que participam dos vídeos divulgados no canal do YouTube da campanha. Arlete Salles , Ivan Lins, Guta Stresser, Sérgio Loroza, Zélia Duncan e outros artistas também estão envolvidos.

No exterior, também é bastante comum artistas como Lady Gaga, Madonna , Angelina Jolie, Katy Perry e tantos outros artistas apoiarem o casamento gay.

È comum à sociedade seguir o que a classe artística diz, achando que são intelectuais, formadores de opinião que tem uma visão crítica bem fundamentada da sociedade. Os artistas nada mais são do que ilusionistas enganadores. Eles não mostram o mundo e a sociedade como ela é. Os artistas vendem um mundo enganador, imaginário e Platão a mais de 2500 anos já havia os desmascarados.
A “Teoria das Ideias” platônica surgiu para explicar primeiramente o problema colocado por Sócrates sobre definições. Em seu desenvolvimento foi necessário estabelecer as ideias como unificadoras dos múltiplos objetos dados nas sensações (representações do olfato, paladar, visão, audição e tato), que sozinhos não são suficientes para explicar as representações desses objetos e sua essência.

Platão divide, assim, a realidade em dois universos distintos: o inteligível e o sensível. O primeiro contém as formas puras, as essências e o fundamento da existência dos seres do segundo. Assim, tanto os seres da natureza quanto os homens são cópias sensíveis de modelos originais inteligíveis.

É a partir disso que Platão faz sua crítica à arte. Cada ser particular participa das ideias (a participação é a relação entre o todo e as partes) sem se confundir com elas, que são, pois, absolutas. O mundo é uma cópia do real e esse afastamento do verdadeiro já é uma Dessemelhança, ainda que natural. Entretanto, Platão julga a arte como imitação, capaz de enganar, uma vez que a realidade sensível já é uma imitação do inteligível. A arte afasta ainda mais do real, pois imita a cópia. A imitação da cópia é o que Platão chama de Simulacro, que introduz uma desmedida maior do que a própria existência do mundo natural.

A arte não reproduz o mundo, ela cria uma falsificação ou simulação daquilo que ela acha que é real, ela é apenas uma falsificação da vida.

 A Arte é um mero entretenimento, a função de conscientizar as pessoa ou formar opiniões é da filosofia. O cinema e afins são para diversão, em nada representando o mundo real. Se deseja uma opinião bem embasada, que leia Luis Felipe Pondé, Platão, Aristóteles, Kant, Hegel, com os artistas é para se divertir e não refletir.

Não sou contra o entretenimento, mas artistas jamais devem ser levados a sério, mas temos de separar a figura do artista do formador de opinião, podemos apreciar o que fazem sem levar a opinião deles a sério.

10 comentários:

  1. O bobo da corte está para divertir não para ser levado a sério.

    A alegria do palhaço é ver o circo pegar fogo.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. A arte hoje é profundamente negativa, ela não revela, mas esconde a verdade, porquanto não constitui urna forma de conhecimento, nem melhorar o homem, mas o corrompe, porque ela está sendo mentirosa; não educa o homem, mas o deseduca, porque apela para as faculdades irracionais da alma que constituem as partes inferiores de nos mesmos.
      Filmes como paraísos artificiais estimula a promiscuidade e o uso de drogas, Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios faz apologia ao adultério, beleza americana ataca o pai de família e faz apologia de que a familia tradicional é hipócrita e opressora.

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  2. Não confunda "artistas" com artistas de fato! Pois arte é aquela que entrega o Ensinamento dos Três Fatores de Revolução da Consciência, se não entrega não é arte autêntica, é vulgarização da arte!

    Os Três Fatores: http://www.conscienciaignea.org/

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    1. O crítico de arte norte-americano Roger Kimball em sua obra “Rape of the Masters” (infelizmente sem tradução no Brasil), este livro é um olhar brilhante e mordaz na forma como os nossos artistas pós-modernos estão envolvidos no de-civilização da arte ocidental. Se aborda como a arte contemporânea e sua paixão pela tnasgressão em detrimento da apreciação estética e uma visão tradicional dos recursos enobrecedores da arte.

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  3. Brilho Dental
    Rui Veloso
    Olá, tu aí a sorrir
    Diz-me quem é o teu dentista
    Eu nunca vi sorriso assim
    Nunca vi sorriso assim
    Nem em capa de revista
    O teu brilho dental
    Não é coisa de amador
    É brilho profissional
    É brilho profissional
    Em busca dum projector
    Mas no fundo tens razão
    Temos que estar preparados
    Em qualquer ocasião
    Podemos ser convocados
    Para ir à televisão
    Dar uma opinião
    ou demonstrar um talento
    para ir à televisão
    fazer opinião
    E ter o nosso momento
    Povo que lavas no rio
    Horas e horas a fio
    Povo que lavas no rio
    Horas e horas a fio
    Sempre a rir e a chorar (refrão)
    Agarrado ao sabão
    Sempre a rir e a chorar
    Agarrado ao sabão
    Pode a alma enferrujar
    Mas o teu sorriso não
    Tu cantas e danças mal
    Não tens voz de rouxinol
    Mas tens um brilho dental
    Tens um brilho dental
    Tomara o Carlos Gardol
    Mas no fundo tens razão
    Só assim se ganha o mundo
    E se vai ao coração
    Se vai ao coração
    Do Portugal profundo
    E por isso tens razão
    Temos que estar preparados
    Em qualquer ocasião
    Podemos ser convocados
    Para ir à televisão
    Dar uma opinião
    ou demonstrar um talento
    para ir à televisão
    fazer opinião
    E ter o nosso momento

    O termo artista anda meio que deformado mesmo.
    Creio que o defeito não está no artista , cada um tem seu direito de opinião, mas na importância que se dá a fala de qualquer um que apareça mais de uma vez na mídia.
    O cérebro é um equipamento que anda meio em desuso, e é exatamente ele quem faria o papel de nosso censor.
    Não basta ter um “brilho dental” para estar certo.

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    1. A arte deveria estar em defesa do professor, do respeito a família e a monogamia, de criticar as drogas, para aperfeiçoar o ser humano.

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    2. Concordo com isso David, mas quem dá crédito ou não a qualquer obra é o usuário. Se estivessemos em uma sociedade menos deformada moralmente a maioria dos lixos que chamam de cultura não seriam benvindos e muito menos teriam o patrocinio chapa branca. Quem faz um país é seu povo.

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    3. a sociedade aceita tudo como uma folha de papel.

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