terça-feira, 2 de agosto de 2011

Cafas e matriarcalismo.


Vocês já ouviram falar de feminismo ? É aquele movimento das mulheres, que não é o de quadril, mas sim um ativismo ideológico político que, segundo seus seguidores, clama que o gênero feminino sempre foi oprimido durante quase toda a história das civilizações e que , no mundo atual ,visa uma sociedade mais justa para mulheres , através de salários iguais aos dos homens , também conhecidos cada um como 'mal encarnado' - mesmo que você não seja torcedor do Benfica de Portugal vestindo um uniforme velho e desbotado do clube de Euzébio .

Lutas daqui , protestos dali , um batonzinho e uma sombra básica ali para curtir a uma passeata acolá , e daí eu pergunto ao leitor que me lê , é você mesmo aí em frente a tela :

Que tipo de dinâmica de relacionamentos amorosos é visto como o ideal numa sociedade 'justa' sob o ponto de vista feminista ?



Claro que a resposta é baseada no ponto de vista da mulher , pois feministas não estão nem aí para os portadores do cromossomos XY . Então vamos divagar sobre isso refletindo sobre como eram as coisas antigamente , na época em que Euzébio atuava de avançado na 'equipa encarnada' .


Nessa época , pré-pílula anticoncepcional , para namorar era necessário que um sujeito cumprisse muitas formalidades com a família e demonstrasse ser um 'bom partido' , demonstrando ter carácter e condições econômicas , em caso de pedido de noivado e casamento , para se ter um família bem amparada . Ou seja o namoro tinha que passar pelo crivo dos pais . Era uma relação vigiada e com motivo, já que sempre ocorriam histórias de cafas que 'faziam mal' a uma moça de família e a deixava com um filho sem pai, para vergonha para todos os familiares da cidadã .


Claro que acontecia de mesmos os maridos escolhidos pelos pais, não demonstrarem ser sujeitos fiéis e praticaram várias safadezas , afinal , cafas também casam e também podem ser bon$ partido$

 Com advento do feminismo e da pílula , veio uma certa liberdade e independência das mulheres em termos de escolha de parceiros . Sem a interferência dos pais , e sem compromisso de relação duradoura ( pelo menos , enquanto forem jovens atraentes )elas escolheriam aqueles, que para o concúbito, não seriam aqueles 'genros que os pais pediram a Deus'.

Mas não nos apressemos , voltemos ao mundo moderno , com Euzébio já aposentado , com cara de Agnaldo ''não sou, não" Timóteo e com o Futebol Clube do Porto dominando geral por aquelas bandas d'álem-mar. E vamos para muito além do mar, além das montanhas do cáucaso , passando do Himalaia e chegando nas províncias chinesa de Yunnan and Sichuan , cercanias do Lago Lugu , onde encontraremos a , segundo as feministas , a esplêndida , sensacional , maravilhosa , extraordinária ,a pica ...digo ...a xota das galáxias : Sociedade matriarcal da etnia Naxi de Mosuo .


Uma sociedade onde as mulheres comandam , tomam as decisões nos relacionamentos , escolhem os homens que querem funhanhar e só vê o cidadão escolhido quando ela decide , até depois de casados além do que , até visitas aos filhos é a mãe quem regula. Não é de admirar que ativistas adoram essa sociedade . Suspeito até que quem criou a indústria do divórcio draconiano por essas bandas ocidentais teria sido uma feminazi , digo , feminaXi.


Agora atentem a isso aqui, as crianças são criadas sempre no ambiente de uma família governada pela mãe e por toda a vida, já que não existe casamento e ninguém sai de casa para viver com o cônjuge, no máximo, o pai das crianças apenas tem a permissão da mulher ou da matriarca da casa, para pernoitar no quarto da parceira . Quando o casal não quer mais manter a relação,a mulher o repudia ou o homem simplesmente , e por vontade própria, deixa de ir visitar a mulher e tanto ele quanto ela estão livres para encontrar outros parceiros, e nem existe o ''termo pai'' na língua local .


Nessa sociedade , as mulheres são desapegadas de seus parceiros , não fazem tanta questão de tê-los ao convívio de seus filhos . Um sujeito apegado aos filhos, ao modo como isso é entendido no ocidente , talvez seja visto como uma anomalia . Um naxi , deve ser desapegado dessas coisas , pois do contrário ele pode sofrer, e por isso , é bem provável que foi daquele jeito sem apego que essa sociedade moldou o gênero masculino . Que ele pegue mas não se apegue tanto , e com liberdade de ir atochar alguma outra futura ''mãe de seus filhos'' , já que a palavra esposa , também deve ser inexistente por lá .

Bem , desapegado , fazedor de filhos e sem compromisso na educação deles , com que tipo de homem encontra similaritudes aqui no ocidente ??? Valendo uma mariola e uma latinha de Grapette®.

Votando ao Brasil , quando as mulheres se tornaram mais independentes na escolha de seus parceiros , se não foram logo para o safismo , os homens que elas escolheram foram aqueles que lhes ''faziam mal'' , desapegados , fazedor de filhos e sem compromisso com a educação deles .

É o homem natural , segundo as feministas heterosexuais , os escolhidos para entrarem no quarto à noite , para o qual elas se revelam como verdadeiras fêmeas abertas (!!!) ao prazer sem pudores , o homem-símbolo da liberdade proibida (libertinagem) indesejado por muitos pais conservadores , e o homem que , não raro , fazem filhos para serem criados por betas no papéis de ''tios naxis'', para muitas mães solteiras .


Para finalizar , ao menos em Mosuo , se um beta engravidar uma conterrânea e ir embora , ela não irá cobrar nenhum tipo de pensão , já aqui ... Pô, pelos milênios de Cronos , nem para serem matriarcais essas feministas servem .


By Fio duma jupira

3 comentários:

  1. Enfim primitivismo total ou o conhecido nas rodas de samba como "boquinha livre".

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  2. Parabéns pelo texto ácido, Fio. Bateu a foto 3x4 das vadias modernetes... Livres das amarras sociais necessárias elas se tornam isso aí. Salvou modernete? o chapéu de touro é automático, a conta dos cafas do passado também.

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