sábado, 12 de maio de 2012

A estratégia feminista

Peguei na minha estante semana passada e resolvi reler o livro Introdução à Estratégia escrito pelo general francês André Beaufre, livro publicado pela primeira vez em 1963 e sendo publicado aqui no Brasil em 1998 pela Bilioteca do Exército. O livro é relativamente curto, com apenas 154 páginas, mas com grande profundidade. Ele aborda temas como  a estratégia em geral, a estratégia de guerra clássica, a estratégia das armas nucleares e por último, mas não menos importante a estratégia indireta que trata dos conflitos psicológicos como a guerrilha.

O general como vivia o tempo da contracultura, da manifestações esquerdistas e das guerrilhas, quando escreveu seu livro e ele sabia muito bem como agiam esses grupos e disseca a sua estratégia em seu livro. Passamos o período da guerra fria e o marxismo clássico, aquele que trata do conflito de classes não tem tanta força quanto tinha, mas outra forma de marxismo, o cultural ganhou muita força. E verão como a estratégia e táticas psicológicas usadas pelos movimentos de esquerda e continuam sendo usado, mas não mais em nome de um conflito de classes, mas outros objetivos como o feminismo.


Qual seria a estratégia feminista?






Vamos primeiro definir o que é estratégia. Estratégia, trata-se da forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados.

E qual seria a finalidade dessa estratégia, vejamos o que o general nos diz no primeiro capítulo, "Visão de conjunto da estratégia":


Por outro lado, uma vez que vamos abordar o exame da finalidade da estratégia, ver-se-á mais claramente o interesse dessa definição. Pode-se admitir que a finalidade da estratégia é atingir os objet ivos fixados pela política, utilizando da melhor maneira os meios de que se dispõe.

(...)

Lenin, analisando Clausewitz, havia proporcionado uma defi¬nição, bastante citada, que reconhece plenamente o caráter psicológico da decisão: "retardar as operações, até que a desintegração moral do inimigo torne ao mesmo tempo possível e fácil desfechar o golpe decisivo". Mas ele pensava como revolucionário e somente via a ação política atuando como uma espécie de preparação de artilharia de caráter moral. Era o inverso da concepção romântica e militar de Clausewitz, na qual o moral inimigo era quebrado por meio de uma vitória militar. A fórmula geral, também, parece-me ser a seguinte: obter a decisão, criando e explorando uma situação que leve a uma desintegração moral do adversáno, suficiente para fazê-lo aceitaras condições que se lhe quer impor.

É bem a ideia geral da dialética das vontades.
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Toda luta feminista se concentra na luta psicológica buscando a desintegração da vontade governamental e masculina em geral em prol do feminismo. Como são mais fracas e pro mais que os filmes as mostre como mulheres sendo tão fortes quanto os homens, elas sabendo de sua limitação, elas usam de outros meios.

Todos debates, livros, palestras, estatísticas apresentadas, protestos, negar sexo, tudo isso são usados pelas feministas como ferramenta de luta para que os homens, melhor ainda o governo realize suas exigências com leis, cotas e verbas.

E quais são os meios a serem utilizados:

Para atingir a decisão, a estratégia vai dispor de uma gama de meios materiais e morais, indo do bombardeio nuclear à propaganda, ou ao tratado de comércio. A arte consistirá em escolher entre os meios disponíveis, e em combinar sua ação, para fazê-los concorrer para um mesmo resultado psicológico, suficientemente eficaz para produzir o efeito moral decisivo.

Como falei antes elas apelam para estatísticas, debates, livros, filmes, novelas, teatros, palestras, estatísticas apresentadas, protestos, negar sexo, apelam para tratados e convenções internações e até órgãos internaiconais como a OEA e a ONU.Tudo isso para fazer pressão para que o governo atenda suas exigências.
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Quando elas estão no poder, se utilizam de leis para conseguirem o que querem ou decisões judiciais.
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Existe um tratado que o Brasil assinou para acabar com todas as formas de discriminação entre os gêneros e que a ONU cobra medidas efetivas para combater a discriminação, que claro vai ser usado para instituir cotas. Inclusive cotas para mulheres e lista fechada são meios para conseguirem o que querem, mas antes veio um bombardeio feminista ideológico para convencer da necessidade de instituir cotas para elas. A União Europeia que instituir cotas para mulheres nos cargos de chefia das empresas, o que é isso senão uma arma diante de um bombardeio midiático feminista.
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E como se pautam a estratégia delas:

Vai-se, então, poder realizar a elaboração do plano estratégia. Trata-se de uma dialética. Em consequência, é preciso prever as possíveis reações adversas, para cada uma das ações que se tem em vista; e assegurar-se a possibilidade de fazer face a cada uma delas. Essas reações podem ser internacionais ou nacionais, morais, políticas, económicas ou militares.

Elas sempre se pautam para obterem apoio internacional e interno, caso não consiga apoio interno elas claro apelam para organismos internacionais para que façam pressão sobre o país, aqui o Brasil para que por exmplo legalizem o aborto ou tenham cotas. O Brasil está sofrendo pressão da ONU, OEA e até interna de grupelhos politiqueiros para legalizar o aborto.

No capítulo referente a estratégia indireta veremos algumas explicações de como funciona esses grupos esquerdistas, em especial aqui o feminismo:

O primeiro elemento da estratégia indireta consiste em determinar a margem de liberdade de ação que a conjuntura pode propiciar e em assegurar que essa margem possa ser mantida e, se possível, aumentada, enquanto que aquela de que desfrutará o adversário será reduzida ao máximo.


Reconhece-se aqui o princípio que sublinhamos na análise da estratégia em geral: toda dialética de luta corresponde a um conflito pela liberdade de ação. Porém, a originalidade fundamental da estratégia indireta é que a liberdade de ação somente em pequena parte depende das operações que serão empreendidas na zona considerada, enquanto que repousa, quase que inteiramente, sobre fatores externos a essa zona: apreciação do valor da dissuasão nuclear, apreciação das reações internacionais, das possibilidades morais do adversário e de sua sensibilidade, tanto às ações que se tem em vista como às pressões externas etc.Resulta daí que a possibilidade, como o sucesso da operação, são comandados pelo êxito da manobra conduzida no tabuleiro mundial. É o que chamaremos a manobra exterior. Sua impor-tância foi com demasiada frequência desconhecida: não se viu que o essencial da luta não se travava sobre o terreno de combate, mas fora dele. É, em geral, esse grave contra-senso que levou ao número excessivo de fracassos que experimentamos.(...)A ideia central da manobra exterior é assegurar o máximo de liberdade de ação, paralisando o adversário por mil laços de dissuasão, como os liliputianos haviam sabido amarrar Gulliver. "Naturalmente, como em toda dissuasão, trata-se de manobra psicológica fazendo concorrer para esse mesmo fim meios políticos, económicos, diplomáticos e militares..Os procedimentos de dissuasão empregados vão do mais sutil ao mais brutal: colocar-se-á em jogo o respeito às formas legais do Direito interno e do internacional e invocar-se-ão valores morais e humanitários; e procurar-se-á criar no adversário uma consciência pesada na luta, fazendo-o duvidar do bom fundamento de sua causa. Criar-se-á, assim, a oposição de parte de sua opinião interna, enquanto que se levantará, caso se possa, tal ou qual fração da opinião internacional, criando uma verdadeira coalizão moral, para a qual se atrairá simpatizantes ingénuos, seduzidos por argumentos adaptados a seus preconceitos. Esse clima será explorado na ONU, por exemplo, ou em outras reuniões internacionais; mas será, sobretudo, utilizado como ameaça, destinada a impedir o adversário de executar tal ou qual ação; empregar-se-á, soba forma de ameaça de execução, a intervenção indireta pela remessa de armamento, de especialistas e de voluntários; se necessário, far-se-á valer a ameaça de represálias políticas e económicas e, enfim, a ameaça de intervenção direta, mesmo por engenhos atômicos. Reconhecem-se nesta enumeração, que não é limitativa, muitos traços característicos da atualidade recente.
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O Brasil e outros países vivem uma pressão política forte da ONU para adotarem políticas feministas e de cunho liberal como o casamento entre homossexuais, aprovar lei contra a homofobia e etc. O Brasil por ser um país ainde de uma população até certo ponto conservadora é o que impede da legalização do casamento gay, a aprovação do aborto e da lei da homofobia, o povo elege parlamentares contra tais feitos. Mas a perssão para que o Brasil aprove essas medidas é enorme. ONU e organismos supranacionais e até entidades governamentais ameaçam até a punir o país que não aprove essas medidas que estariam de acordo com os direitos humanos
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Conclusão:
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Grupos feministas e esquerdistas usando de armas políticas e psicológicas, inclusive da doutrinação, buscando apoio internacionais da ONU e outras entidades deseja implantar políticas feministas aqui no Brasil. A ONU e outros países ameaçam de embargo econômico por violar direitos humanos, enviar observadores, colocam o país numa lista como violador dos direitos humanos, se financia protestos e doutrinação ideológica, se pressiona para assinar tratados internacionais. Tudo em nome do feminismo.
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As pressões externas e mais os ataques psicológicos que visam minar qualquer oposição e tentando ganhar simpatias políticas é a estratégia feminista.

Um comentário:

  1. Os governos descobriram a fonte primordial para seu crescimento: O FEMINISMO. O objetivo das feministas é criar desarmonia o máximo possível entre homens e mulheres a fim de financar seus próprios impérios. Por isso os governos amam o feminismo. Os governos, da mesma forma que o feminismo, crescem, não com a paz, mas, com a desarmonia. Eles tiram dinheiro das pessoas para financiar as cisões criadas por eles mesmos(governos). Isso significa criar todo um sistema de leis que envolvem advogados, juízes, administradores, assistentes sociais, instituições financeiras e vários aliados sistemas burocráticos. Toda uma infinidade de benefícios é gerada para os governos (e seus funcionários), por isso os governos ficam cada vez mais gigantescos e monstruosos. Quanto mais caos, mais dinheiro ele precisa tirar das pessoas, sobretudo dos homens, para tentar passar a ideia que eles próprios, governos, estão fazendo o bem, tentando combater o caos. "Dividir para governar". Esse é o lema dos governos, sobretudo dos socialistas, dos esquerdistas.

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