sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Indução e a Questão da Uniformidade


“Há certamente uma probabilidade que resulta de uma superioridade de possibilidades a favor de uma das partes e, à medida que esta superioridade aumenta excedendo as possibilidades opostas, a probabilidade recebe um aumento proporcional gerando maior grau de crença ou assentimento à parte em que descobrimos a superioridade.” – David Hume 

O que Abdall  e a turminha do fio-terra chama grosseiramente de Eupirismo,  chama-se  indução.  Através de experiências particulares, se chega a conclusões gerais.  Fica a questão de que quando partimos de experiências particulares, será que haverá uma uniformidade nos acontecimento?

O que nos dá uma segurança sobre as chances de um fenômeno ser uniforme ou não, será demonstrada quanto a sua repetição. Existem fenômenos invariáveis até hoje como a mortalidade e envelhecimento humano e outros não como, por exemplo, os gostos diversos das pessoas. Mesmo quanto aos juízos uniformes, nada garante que sejam desmentidos.
Fica-se instigado com várias formas das mulheres agirem, não como uma certa uniformidade desejada, mas diversa. Temos de estar cientes da diversidade do comportamento humano, não tentando criar uma padronização para evitar que seja desmentidos depois ou mostrado exceções a afirmações que julgavam uniformes. É importantíssimo  a experiência pessoal como forma de aprendizado, mas jamais se deve excluir  formas diversas do que se espera.
Tentar desqualificar a indução é estupidez, o que a pessoa passou ou viu se mostra que é uma possibilidade de ocorrer pode ser recorrente ou não. Eu vi um animal de uma espécie rara, ele não é comum, mas existe. Da mesma maneira com indução, pode ser um fato passado ser recorrentes ou não, mas em si ele existe. A namorada de um rapaz o trai, não significa que toda mulher trai, mas demonstra que existe mulher que trai, mas sua comprovação quanto a frequência será conseguida pela observação, não se pode auferir automaticamente que toda mulher trai. As feministas tentam passar a imagem de que os homens são agressores, mas  se formos verificar quanto aos casos que realmente ocorreram, verão que pouquíssimos homens que agridem.

Mas pode ser que sua namorada seja fiel, mas nada garante que ela continue assim, pode ser que por um motivo banal ou até sem um ela o traia. 

Nas ações humanas não são uniformes e continuas, o que pode-se auferir é probabilidades e poucos casos uma certa uniformidade. Existem mulheres jovens que se casam procurando segurança financeira e outras mais velhas que querem continuar na ilusão de se farrear.



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